2013
O
Ano da Sabedoria
Regido
pelo Velho e pela Serpente
Por Fabian
Laszlo
www.laszlo.com.br
O ano de 2013 é um ano de escolhas que determinarão o nosso futuro. De passos que devem ser dados com maturidade, lentamente (quase rastejando como uma serpente), mas sem medo. Tentar simplesmente se assegurar no que já existe não vai funcionar. É preciso encarar a necessidade de mudanças internas e emocionais. É o ano do “nós”(até por ser um ano 6 na numerologia), do que compartilhamos profundamente com as pessoas, sejam sentimentos, talentos, recursos, energia.
Todas as atitudes a serem tomadas exigirão reflexão, o principal aprendizado deste ano. Se deverá agir sempre refletindo antes com a sabedoria interior.
Este é o ano regido por saturno (Cronos), o velho, mestre do tempo, da experiência e da maturidade, e que vem pedindo de nós a consciência de que toda ação gera uma reação. Sua regência iniciará em março, já com sua entrada em escorpião.
Ele estará em Escorpião, exigindo de nós responsabilidade nas ações, forçando-nos a enxergar nosso lado “sombra”, trazendo à tona nossos aspectos reprimidos e inconscientes que deverão ser revistos sob a luz da consciência.
De forma muito interessante, no horóscopo chinês este ano será regido pela Serpente (início no dia 10 de fevereiro de 2013 e término no dia 30 de janeiro de 2014).
A Serpente é considerada enigmática e, sob sua influência o novo ano será propício para buscar o equilíbrio entre a razão e a emoção, além de ser uma fase favorável para cultivar a reflexão e a observação cuidadosa, algo que Saturno também traz.
Será preciso ter metas definidas e agir com praticidade, mas de maneira planejada. Se as pessoas mantiverem o foco em seus objetivos e traçarem estratégias de ação, será mais fácil lidar com os imprevistos e surpresas de última hora que poderão surgir nesta fase.
Aqueles que souberem usar a sabedoria da Serpente poderão desenvolver um lado intuitivo e ficar mais confiantes. O novo ano também trará a possibilidade de alcançar o reconhecimento dos esforços, além de favorecer a pesquisa científica, o comércio, as finanças e as atividades relacionadas a arte, beleza, pensamento filosófico, religião e assuntos místicos.
Morte
e Renascimento em 2013
Em
2013, Saturno nos traz uma mensagem de morte, não física, mas do ego. Será um
ano que exigirá que se morra para o velho “eu” e se renasça para uma nova
vida. Estar “morto em
vida” pode ser o disparador que leva à necessidade das mudanças para algo
melhor, a força para reflexão e tomada de atitudes, como uma “serpente”, antes
de dar o bote.
Este é o ano da
luta entre o velho e o novo. E, obviamente, quanto mais houver resistência às
transformações necessárias, mais doloroso tende a ser o processo, em termos
individuais e coletivos.
2013 é ano de
“ressuscitar” e de trabalhar para que esse renascimento seja feito com
maturidade e responsabilidade. O que precisa morrer? E o que quer ardentemente
(re)nascer dentro de nós? É a pergunta do ano.
Ansiaremos por
vínculos emocionais profundos, que podem ter o efeito de nos transformar e
curar. Nada menos do que um “tudo ou nada” emocional. Relações e sentimentos
superficiais não tem chance neste ano que pede profundidade. Isso mostra um
processo de limpeza, de cura e desapego emocional, para o surgimento de relações
mais estáveis e harmônicas de amor entre as pessoas.
O que estamos
carregando como bagagem extra, que pode ter representado em outro momento uma
fonte de segurança, mas que agora é peso que não devemos mais levar? Se o foco
antes estava em manter, assegurar, agora está em renovar, reciclar. São os
“nossos valores” em pauta e não os “meus valores”.
Momentos
astrológicos do ano
Junho e
julho serão meses
importantes no contexto astrológico de 2013, pois teremos os trígonos entre
Júpiter e Netuno e Saturno e Netuno, sinalizando que podemos construir algo profundo, que tenha como
base nossos anseios mais elevados. Construir com fé, com alma, com coração.
Sermos tocados intuitivamente, com visão interior e sabedoria.
Maio e
outubro marcam
novamente o ponto exato da quadratura entre Urano e Plutão, que tem nos
acompanhado nos últimos anos e que ainda se estenderá ao longo dos próximos. É
símbolo de um intenso processo de
transformação coletiva, de uma nova ordem mundial, da derrocada de um velho
mundo, para se crie uma nova realidade.
Urano em
Áries mostra a força rompedora e iniciadora do que em nós
é inédito, único, autêntico. Nossa marca individual, singular. Um novo começo em nossa vida.
Plutão em
Capricórnio, a morte do que está estagnado, das
estruturas de poder, econômicas, políticas. Os “podres poderes”, que precisam morrer.
Netuno se
movimentando em Peixes, sinaliza que
estamos todos conectados emocionalmente e espiritualmente. Ele traz uma energia
de consciência espiritual para as mudanças atuais como a busca pela arte,
movimentos e trabalhos coletivos em prol do conjunto dos seres humanos, animais,
plantas e pelo Planeta. Netuno em Peixes pede que nos entreguemos ao que nos é
sagrado e que não nos percamos nas brumas ilusórias, nas miragens escapistas,
mas um elemento este que simboliza a morte do “imperfeito” e o renascimento para
o novo.
O planeta
Júpiter, até o final de junho, transitará o signo de Gêmeos, indicando que o
crescimento é mental, de conhecimentos, contatos, com ênfase na mobilidade e na
flexibilidade. Pode acentuar uma tendência à dispersão, ou à indecisão entre
caminhos distintos. Mas essa
indecisão tende a se atenuar, com a entrada no final de junho, de Júpiter no
signo de Câncer. Então, ficará claro que o crescimento é o que está conectado
com o coração, com o que propicia nutrição emocional. Questões familiares,
privadas e emocionais passarão ao primeiro plano, principalmente por 2013 ser um
ano 6 na numerologia, associado ao amor, ao conjunto, à família e o cuidado do
próximo.
Simbolismo
Bíblico para 2013
O livro dos Números conta que após Moisés ter liberto os judeus do Egito e atravessado o mar vermelho, o povo teve que fazer a volta porque os edomitas, descendentes de Esaú, não quiseram deixar os israelitas passarem pelo seu país. Por causa disso, os judeus ficaram injuriados contra Deus e Moisés derramando sobre eles toda sua revolta e formas de agressão. Assim, cansado daquilo, Deus mandou entre eles cobras venenosas para castigarem aqueles que haviam criado discórdia.
Depois de morrerem muitos, o povo se arrependeu e pediu perdão a Moisés solicitando que ele orasse pelo povo junto a Deus. Então Deus disse a Moisés:
"Faze
para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste. Todo aquele que for
mordido, olhando para ela, será salvo"
(Nm 21, 8). Moisés mandou, pois, fundir uma serpente de bronze e fixá-la numa
aste. E, diz o Livro dos Números, "se alguém era mordido por uma serpente e
olhava para a serpente de bronze, conservava a vida" (Nm 21, 9).
Esta
narrativa mostra que o caminho da iluminação, a morte do “ego”, dos “maus
sentimentos” e “pensamentos imperfeitos” a começarem em 2013, está na “Serpente
de fogo”.
Sobrevém-nos
aí a pergunta: E quem seria a “Serpente de fogo”?
A “Serpente de fogo” nada mais é do que
“Kundalini”, o “fogo de Cristo” ou “Espírito Santo”. Na literatura Hindu,
Kundalini é a mãe divina (Devi Kundalini Shakti), aquela que dá a vida, como
Maria, que deu à luz ao Cristo.
Kundalini
é representada por duas serpentes que se enroscam ao longo da coluna vertebral
subindo até a cabeça. Ao longo deste trajeto, os chakras (centros de força) que
tem relação com aspectos da nossa personalidade, se distribuem ao longo da
coluna vertebral, sendo ativados e despertados com a passagem desta energia. A
imagem de Kundalini na verdade tem estreita relação com a estrutura do DNA,
coisa que poucos sabem, já que cada hélice do DNA corresponde a uma das
serpentes e está em todas as células do nosso corpo.
Assim,
despertar kundalini é um processo de despertar genético!
Em
nosso DNA temos 64 códons, mas nos seres humanos normais apenas 20 desses códons
estão ativos. Um gene
(composto por DNA) é formado por códons (uma trinca de bases do DNA e RNA). Além
de códons inativos, existem também genes inteiros inativos. Tais genes, chamados
também de “pseudogenes”, são
vestígios de genes que perderam sua função devido a mutações em sua sequência de
bases, mas que continuam presentes no material genético. Não se sabe ao certo
para que eles servem, mas estão lá como uma herança evolutiva que nós esquecemos
e deixamos de lado.
Os
códons inativos que guardam “segredos de nossa iluminação”, só podem ser
ativados por sentimentos e formas de compreensão da realidade espiritualmente
elevados. Para se despertar isso, é preciso destruir as trevas, remover os véus
de Isis, vendo as imperfeições pessoais, buscando dissipar a escuridão
para alcançar a luz. Deve-se cultivar bons sentimentos e pensamentos
através da reflexão, sabedoria e atitude positiva. Ao se ativar tais códons, a
mãe divina Kundalini desperta no ser e maravilhas acontecem no iniciado da luz,
Kundalini dá à luz à presença Crística no Ser.
Por
2013 ser um ano de reflexão, esforço, sabedoria, morte e mudança, ele reflete
profundamente toda a oportunidade de crescimento espiritual e material nosso na
vida, uma oportunidade de melhoria que depende só de nós.
As
árvores aromáticas de 2013
A
madeira na natureza simboliza a energia “criativa kundalínica” vegetal que se
ergue da terra em direção ao topo da “aste de Moisés” (a aste simboliza nada
mais do que nossa coluna vertebral).
Os
aromas amadeirados não são nem cheiros de terra, nem cheiros de folhas ou
frutos. São um símbolo espiritual desta busca pela luz do Cristo Cósmico (O
SOL), que irradia-se intensamente sobre o topo das árvores no alto da floresta.
As
veias das árvores são o lugar por onde corre em direção ao céu seu sangue
resinoso, a sua força vital que lhes permite florescer e frutificar-se. É por
este motivo que os aromas amadeirados e resinosos, que trazem o cheiro do
“sangue vegetal”, como o sândalo, o olíbano, o breu, a mirra e o cedro sempre
foram utilizados em templos com finalidades espirituais. Estas árvores
representam a busca Apolônica ou Heliotrópica pela luz.
A
caminhada espiritual do ser humano e da Kundalini envolve ir de um extremo ao
outro, das trevas à luz, como dos judeus no deserto sendo picados pela
“serpente” e curados também pela “serpente”.
É uma representação do ser humano buscando a luz, tropeçando em erros e crescendo através deles, da reflexão e sabedoria.
Assim, em 2013, os aromas amadeirados e resinosos serão nossos melhores companheiros por todo o ano, por nos trazerem toda a energia e força vital de aprendizado, busca espiritual e reflexão introjetado por estas árvores em suas almas.
Olíbano e Breu
Boswellia sp.
& Protium heptaphyllum
O olíbano é um sobrevivente de uma era muito forte de mudanças que a
Terra passou. Ele sobreviviu a um cataclisma glacial onde todos os fracos
preceram, mas ele se manteve fiel á sua força interior, sua missão de manter-se
vivo cumprindo a missão lhe designada pelo criador.
Assim é como se pode descrever esta poderosa árvore, que sobrevive onde
ninguém mais conseguiria.
Ao ter sua madeira ferida, ela exsuda uma resina aromática, rica em
monoterpenos que agem estimulando o sistema imunológico da árvore a liberar
fitoalexinas (antibióticos vegetais) e compostos cicatrizantes. Efeito similar o
óleo essencial do olíbano faz em nós, aumentando a imunidade do nosso corpo,
aumentando a atividade macrofágica e a proliferação linfocitária dos Natural
Killers.
O olíbano nos ensina a nos
defender, não só fisicamente, mas espiritualmente. Ele nos devolve a capacidade
de resistir á vida, a entender que as dificuldades são meios através dos quais o
Criador nos permite crescer e alcançar nossa iluminação e, por isso, foi um dos
presentes ofertados a Jesus por um dos reis magos, para ele ter força diante das
provações.
No Brasil temos nosso próprio olíbano, o Breu, que nasce na Amazônia e
extende-se desde a Chapada diamantina e dos veadeiros, até o cerrado mineiro e
matas matogrossenses. Emprego pelos índios há milênios, é um substituto do
olíbano que possuii a mesma força de resistência pela vida, sobrevivendo em
lugares sem água e de intenso calor por toda sua vida.
Mirra
Commiphora
mirrha
A mitologia
grega conta que uma princesa chamada Esmirna (Mirra) foi amaldiçoada pela deusa
Afrodite por sua mãe dizer que ela era mais linda que a própria Afrodite. Assim,
sua maldição era se apaixonar pelo seu próprio pai. Após conseguir que o pai
deitasse com ela de olhos vendados achando ser uma outra mulher, este ao remover
as vendas vê a própria filha sobre si e a persegue querendo matá-la. Com pena,
Afrodite salva Esmirna (Mirra) metamorfoseando-a numa árvore.
Contudo Esmirna (Mirra) já estava grávida do filho do incesto, e dá à luz já
sendo uma árvore. Sem poder cuidar do próprio filho, desolada e afastada da
família em meio ao deserto, Mirra chora lágrimas amargas que resinam sob seu
caule, e que cicatrizam suas feridas.
Sua resina
passou assim a ser queimada em igrejas de várias religiões como um símbolo
espiritual para suportar as dificuldades, o “amargor” da vida. Foi ofertada a
Jesus por um dos reis magos para lhe ajudar a suportar as dificuldades que iria
passar.
A Mirra, além de
ser um poderoso cicatrizante físico, para cortes, gengivite, feridas em geral,
também cicatriza as feridas da alma, as mágoas e o rancor, elevando a
consciência. Como acontece com o olíbano, a força interior que esta árvore
possui é o que lhe permite sobreviver aos desertos mais inóspitos e quentes,
onde nada mais nasce.
Mirra doce
(opoponax)
Commiphora
erythrea
O opoponax é uma árvore do deserto que sangra liberando uma resina
quente, aquecedora e que diferente da mirra verdadeira, é levemente adocicada,
daí receber o nome de mirra doce.
É um óleo para trazer á tona as forças internas perdidas, para aquecer o
coração, cortar a “moleza”, o desânimo e a falta de força que impede de tomar
ações de mudança. Um óleo de transformação, comumente empregado como fixador de
perfumes e como nota exótica em perfumes caros e badalados.
Na falta do opoponax, utilizamos como substituto o óleo de cisto
(ládano), que se extraído por destilação molecular, possui também um aroma
quente e revitalizante.
Cisto e opoponax são dois óleos arquétipos da fênix, para quando se
precisa renascer das cinzas e ter uma nova vida, morrendo par a antiga.
Imbuia
Phoebe
porosa
Árvore brasileira muito empregada para fabricação de móveis rústicos, a
imbuia possui um óleo únic o em sua madeira. De aroma fechado, como
se fosse uma mistura de patchouli com tabaco, valeriana e cannabis, possui
curiosamente em seu óleo essencial valerianol, composto sedativo encontrado
tipicamente na valeriana. É um óleo de ação tonificante, aterrador, devolve a
auto-confiança, a força masculilna perdida na vida para tomar iniciativas e
buscar o que almeja, mas com calma interior.
“Busque, mas sem
ansiedade”, é o que diz a árvore da imbuia.
Um óleo
ecológico e precioso, que é obtido da serragem de serralherias no sul do Brasil,
pelo fato da árvore ser protegida pelo IBAMA.
Pau santo dos
Incas
Bursera
graveolens
É utilizado no Peru e Equador desde o reinado Inca em cerimônias
religiosas, xamânicas e católicas. Possui uma docilidade única em seu aroma,
agregando propriedades calmantes ao m esmo tempo imunoestimulantes. Auxilia
muito a entrar em meditação, por ser uma burserácea de aroma doce, que seda o
sistema nervoso, diferente do olíbano e da mirra que são amargos, ao mesmo tempo
que oxigena o cérebro estimulando a pineal e a hipófise a liberar hormônios que
promovem a elevação da consciência.
Cedro vermelho
Thuja
plicata
Este é um óleo muito especial, obtido da madeira de uma espécie de Tuia
maçã. É o único cedro d o mundo que possui ésteres em seu óleo,
neste caso o tuiato de metila.
O óleo de cor vermelha, como a madeira, aquece o coração, devolve a
motivação, eliminando o medo, equilibrando estados de síndrome do pânico e
desespero. Ao mesmo tempo, o tuiato age nos nervos sedando-os, trazendo paz e
serenidade. É um óleo forte, poderoso e raro. Interessante para meditações
especiais e para busca das nossas verdades interiores.
Árvore antiga, a
Tuia é conhecida como árvore da vida, pela sua forma física que se assemelhar à
da cabala. Os índios norte-americanos a utilizam em rituais com o objetivo de
ter visões, como guia espiritual.
Utilize nos
momentos que precisar de um guia revelador, contudo tenha cuidado, pois a
informação que esta árvore passa é muito forte para alguns, pois nem todos estão
prontos para enfrentar suas “sombras” com tal intensidade.
Madeira do Sião
(Pemou wood)
Fokienia hodginsii
Este é um óleo essencial raro que já foi muito valorizado pelos perfumistas por seu efeito fixador
de perfumes. O seu aroma é um de beleza
sutil, que á medida que amadurece no ar com suas notas cremosas e balsãmicas,
continua a manifestar-se com uma
nota rica de cedro ao fundo. Após um período de várias horas, depois de disperso
num quarto, quando se retonra a ela obtém-se uma melhor
noção de sua beleza, lembrando
o perfume rico de antigos templos ou palácios cujas paredes irradiam um delicado e preciso buquê aromático
que lembra floresta.
É obtido no Sião e no Vietnã das grosas e amadeiradas raízes de uma
espécie de hinoki (cipreste de Fujian) que sobram após a derrubada das árvores
para extração da madeira para fabricação de móveis. È uma árvore de vida longa,
podendo existir por 600 anos.
Possui em 40% o raro composto, fokienol, que lhe dá um aroma balsâmico,
cremoso, diferente dos cedros comuns, além de possuir cerca de 30% de nerolidol,
componente de ação hormonal que age tonificando as gônadas, diminuindo a astenia
sexual e falta de vitalidade. Este efeito também se tem com o óleo de cabreúva
que contém mais de 80% de nerolidol, mas, contudo por não ter o fokienol, tem um
aroma menos amadeirado.
Em muitas plantas o nerolidol tem um efeito de estímulo em seu
desenvolvimento, aumentando a produção de folhas, estimulando a florada e
formação de talos.
Seu aroma relaxa, tranquiliza a mente equilibrando os hemisférios
cerebrais, diminui a ansiedade, facilita colocar em ordem os pensamentos para a
tomada de decisões, além de facilitar a meditação e introspecção pelo seu aroma
que lembra incenso em ambientes.
Cedro do Atlas e
Himalaia
Cedrus atlantica
& Cedrus deodora
Estes são cedros que manifestam em sua madeira um aroma adocicado, muito
delicado e relaxante, rico em himacalol e himacaleno. Ajuda a acalmar a mente,
relaxar o coração humilhado e fragilizado emocionalmente. Devolve a auto-estima
com doçura e paz. Também aterra com suavidade e fortalece o idealismo.
O cedro do
Himalaia é o mais doce e delicado, proveniente das montanhas ao norte da índia
até o Nepal, nos Himalaias, local afastado, silencioso, alto e
protegido.
O Cedro do Atlas nasce no Marrocos e área norte da África, tendo sido
utilizada sua madeira, junto do Cedro do Líbano, ambos de aroma similar, para
confecção de sarcófagos, embalsamentos, remédios, incensos, móveis e uma enorme
finalidade de coisas desde o antigo Egito.
Cedro do Texas e
Virgínia
Juniperus ashei
& Juniperus virginiana
Na verdade estes cedros são óleos obtidos da madeira de espécies de
juníperos que produzem um óleo rico em cedrol e cedreno com finalidades
repelentes e de proteção.
Seu aroma seco, fechado d e madeira traz
uma sensação de força, masculinidade e poder. Devolve a auto-confiança e
estimula a ação na vida. São opção excelentes para quem não gosta de aromas
secos.
Estas são coníferas muito antigas, são solitárias, silenciosas e
reservadas onde nascem. Ótimo para ser usado por pessoas que “falam pelos
cotovelos”, tornando-as mais sérias, reservadas e maduras.
Pau rosa
Aniba
rosaeodora
Esta árvore que
cresce no meio da floresta Amazônica criou em sua madeira um óleo rico em
linalol, componente sedativo do sistema nervoso central. Transmite toda doçura,
segurança e energia de paz que uma floresta pode conter dentro de si para se
crescer e viver nela.
Este é um óleo a
se escolher para os momentos de ansiedade, preocupação, pois acalma, tranquiliza
e devolve a paz de espírito. Use quando tiver insônia, quando os pensamentos
ficarem dispersos, amontoados e dificultarem a reflexão e
ação.
Sândalo
Santalum
album
Uma das madeiras mais nobres e sagradas conhecidas no oriente, o sândalo
é rico em compostos aromáticos que raramente encontramos em outras plantas. A
árvore passa através de seu óleo essencial uma sensação de paz e introspecção,
que facilita a meditação e quietude da mente. Além disso, abaixa a pressão
arterial elevada e relaxa os nervos, sendo útil em insônia e ansiedade. Ajuda a
trabalhar a baixa autoestima, naqueles que perderam a capacidade de se
autovalorizar frente a outras pessoas e a própria vida. Desperta a
espiritualidade latente na alma, que da árvore emana de dentro da floresta.
Acalma a mente, pondo as coisas no lugar, facilitando a reflexão para a
aceitação em momentos de dificuldades e perdas. O sândalo também trabalha o
masculino e a sexualidade, sendo considerado um
afrodisíaco.
Devido ao corte sem reflorestamento, o sândalo indiano cada dia é uma
matéria mais escassa e rara no mercado. Assim, outros primos do Santalum album da índia tem sido
cultivados e extraídos como meio alternativo de substituição. Temos o Santalum macgregory chamado de Sândalo
Papua (Papua Nova Guiné), Santalum
spicatum chamado de Sândalo australiano (Austrália), Santalum astrocaledonicum chamado de
Sândalo Vanuatu ou da Caledônia (Vanuatu/Nova Caledônia), que possuem santalóis
e santalenos em seus óleos, contudo em menor intensidade, mas muito agradáveis e
de excelente substituição ao sândalo oficial.
Existem também as opções alternativas de árvores que são chamadas de
sândalo, mas não são como o Amyris ou sândalo amyris (Amyris balsamifera) e o Muhuhu ou
Sândalo africano (Brachylaena hutchinsii), que não possuem santalóis e santalenos, mas que
mimetizam o aroma do sândalo verdadeiro com a combinação de outros
compostos.
Referências:
1.
Apostila
curso Psicoaromatologia modulo 1: Os óleos essenciais estudados através da
mitologia e os arquétipos – Fábian Laszlo – IBRA (http://www.ibraromatologia.com.br)