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HITLER: O Mago Negro



Ninguém entende até hoje como Adolf Hitler conseguiu hipnotizar milhões de alemães e levá-los a uma cruzada genocida na Europa, da qual resultou a morte de milhões de pessoas e a mudança da face política de nosso mundo. Como este homem medíocre conseguiu arrebanhar a fascinação e a confiança de tantas pessoas e até hoje fascinar milhares de outras ? 

Este indivíduo miserável que era um monstro acima de tudo, juntou a escória da humanidade ao seu lado criando a hedionda solução final, que não só matou judeus, mas ciganos, russos, doentes mentais, homossexuais, etc. 

Este homem possuía entretanto um pacto, com forças terríveis que levaram o seu destino ao ápice e depois a uma derrocada final em 45 no bunker em Berkim. Mas será que ele realmente perdeu a guerra ? Será que ele não conseguiu cumprir seu desígnio ? Vamos analisar neste texto alguns fatos a respeito disto. 

A História 

Adolf Hitler nasceu em 1889 na cidade de Branau, celeiro de videntes e prestigitadores. Filho de Alois Schicklgruber, - Alois Hitler, um obscuro funcionário da alfândega e de Klara Hitler, teve uma infância pouco notável e uma juventude pouco destacada. Vivia em Linz como estudante de arte, mas falhou duas vezes ao prestar exame para a Academia de Artes. Por alguns anos viveu só e isolado, conseguindo uma pequena renda com a pintura de cartões postais e anúncios, e vagando de um abrigo municipal para outro. 

Em 1913 Hitler mudou para Munique, sendo chamado temporariamente a Áustria para ser examinado para o exército (1914). Foi rejeitado como inapto, mas acabou servindo como voluntário no exército alemão no início da 1a. Guerra Mundial. 

Em 1916 foi ferido em combate e envenenado em 1918 por gás em combate. Ganhou a Cruz de Ferro e voltou para a Alemanha no final da guerra como milhares de outros soldados. Em 1919 entra no que seria o futuro Nationalsozialistishe Deutsche Arbeiterpartei, partido nacional dos trabalhadores alemães, e em 1920 começa sua carreira política. 

Neste momento é que Hitler começa a ter suas iniciações místicas e que o levariam ao poder sobre a Alemanha. 

De acordo com certos historiadores o líder alemão teria sido iniciado na Ordem de Thule, uma antiga e secreta ordem mística que possuía terríveis segredos, entre eles a localização das fontes de poder de Atlantis e comunicação como os senhores do mundo de Agharta. 

Hitler teria sido levado secretamente ao Tibet em 1921 e iniciado com Lamas nos mistérios de Agharta. Dizem que até mesmo teria visitado esta lendária cidade. 

Uma das coisas que provam esta iniciação é a adoção da suástica como símbolo do partido. A suástica é um poderoso símbolo budista que contém uma grande força mágica e o “fuhrer”, sabia disto. (na verdade em muitos aspectos a Suástica representa o fogo roubado dos céus por Prometeu). 

Hitler continuou sua caminhada ao poder, lutando contra diversas forças e tendo como alvo os judeus, que na sua opinião ainda guardavam segredos dos tempos antigos e que pretendia diminuir a sua força mágica. 

Quando alcançou o poder diversos atos considerados inexplicados são revelados por serem rituais mágicos de comunicação com as forças infernais e negras do éter. Cada um de seus atos tinha um propósito oculto, mesmo as SS de Himmler, eram a sua ordem negra, onde os altos oficiais eram iniciados em terríveis segredos mágicos. 

Hitler começou a sua política de agressão por acreditar que o povo alemão era o povo escolhido para governar um novo mundo, com uma raça superior de homens. Ele promovia secretamente reuniões mágicas e mandava expedições aos quatro cantos do mundo em busca de artefatos místicos. O Arianismo que pregava era um disfarce para ocultar o movimento das forças que controlava e que tinha a sua disposição. 

A Guerra 

A 2a. Guerra Mundial foi iniciada no dia 1º de setembro de 1939, que fazendo a numerologia nos dá (1+9+1+9+3+9=32=3+2=5)5 que é o Papa, ou o Hierofante, que também indica a iniciação, o 5 é um número muito poderoso, pois o seu símbolo é o pentagrama. Podemos citar que 5 também é o número de Marte, o senhor da Guerra. Vejamos que interessante, aqui temos um ponto de vista que a data escolhida tinha um profundo significado místico. 

Agora vamos ao final da guerra, 8 de maio de 1945 (8+5+1+9+4+5= 3+2 =5), novamente o Hierofante, que interessante não? 

O Final 

Hitler já sabia de sua morte em 45 e tentava ocultar isto de todo o jeito. Diversas vezes seus criados o ouviam a noite falando com alguém em seu quarto e a voz que respondia a suas frases era sibilante e medonha. Muitos se recusavam a acordar o líder alemão a noite, pois dizia-se que diversas entidades negras ficavam em seu quarto. A verdade é que Hitler foi um dos piores pesadelos da humanidade, pois levou milhões a morte e submergiu o mundo num pesadelo da chamada Guerra Fria. 

Analisando o "suicídio" de Hitler em 30 de abril de 1945 (3+0+4+1+9+4+5=26=8), ou seja a Justiça! Olha que interessante, ele sabia que havia chegado a hora de seu julgamento e que pagaria pelos seus erros. Mas que erros são estes? 

Hitler em 1939 liberou o mal no mundo, soltou diversas entidades inferiores vindas de seus rituais mágicos. Estas entidades o apoiaram em suas incríveis vitórias na Polônia e na França, mas ao invadir a Rússia, algo deu errado. Alguns textos ocultos dizem que Hitler negou a dar um tributo a um príncipe negro e o mesmo insuflou os russos a lutarem desesperadamente. 

O Inverno de 41 foi invocado por este príncipe e os erros estratégicos, como Stalingrado perpretados por ele. Ali Hitler lutou contra diversas forças mágicas que o acabaram derrubando do poder. 

Muitos magos na Europa se juntaram para combater os nazistas, inclusive diversos colégios Ingleses, Franceses e Russos (apesar do comunismo, diversas escolas estavam ativas na antiga União Soviética) fizeram vendetas mágicas contra os alemães. 

A verdade é que Hitler e seus asseclas foram vítimas de sua fome de poder e por terem tentado lidar com forças mágicas terríveis, acabaram pagando caro por isso. 

Seu poder negro que levou a Alemanha para o abismo é ainda fonte de muitos mistérios que aos poucos serão revelados.

Autor:  Doc Ablurat


Eros e Thánatos



Na mitologia grega fomos buscar inspiração. Então, descobrimos Eros, o deus do amor e da sensualidade; também Thánatos, o deus da morte e de tudo que lhe diz respeito.

Eros nos ensina a amar, a cultivar amizades autênticas, a apreciar as artes, as ciências, e tudo de bom e belo que existe no mundo. Ele nos dá a energia necessária para sentir-nos motivados, cheios de entusiasmo e alegria, para conduzir a vida com sentido, e contribuir com nossa parcela de talento para o progresso da humanidade.

Por sua vez, Thánatos nos atrai para a morte. Ele extrai do nosso ser toda energia, toda vitalidade. Vivemos nossa existência sem propósito, sentimo-nos apáticos, carentes de motivação. Não achamos graça em nada. Tudo é fastio, tristeza, insatisfação, constrangimento. Experimentamos uma existência de cor cinza, vendo os dias e as noites passarem, sentindo o final inevitável se aproximar.

Eros nos convida a festas, para dançar, encontrar pessoas alegres, beber um bom vinho, saborear gostosas comidas. E, depois, quem sabe, em companhia de alguém muito especial, passar o resto da noite, com muito amor, sensualidade e aconchego.

Thánatos nos induz à solidão e à tristeza. Por que motivo haveríamos de sair de casa, ir ao cinema, ao teatro, ou a um jogo de futebol? Para ele, nada disso faz sentido. Em sua ótica, é preferível permanecer impassível, remoendo ressentimentos ou preocupando-se com o futuro, suas vicissitudes, ou a provável chegada da morte, a qualquer momento.

Eros estimula-nos a encontrar os amigos, a desfrutar seus talentos, a compartilhar a vida, em toda sua plenitude. Ele incentiva-nos a buscar o prazer, a alegria, a felicidade. Proporciona-nos a inspiração para compor versos, escrever contos ou romances, cantar alegres melodias, ou tocar algum instrumento musical.

A quem devemos procurar? Eros? Thánatos? Cada um de nós, de acordo com a própria inclinação, saberá decidir, com livre arbítrio. De minha parte, devo contar sempre com a prazerosa companhia de Eros, o deus do amor, da sensualidade, da alegria, do prazer, da felicidade.

Do livro: "A Arte de Viver"
Ramiro Sápiras 
Enviado por Ramiro Sápiras em 03/01/2006
Reeditado em 03/01/2006
Código do texto: T93847Beau Geste



Vínculos familiares

“... Afeição real de alma a alma, a única que sobrevive à destruição do corpo, porque os seres que não se unem neste mundo senão pelos sentidos não têm nenhum motivo para se procurarem no mundo dos Espíritos. Não há de duráveis senão as afeições espirituais...” (Capítulo 4, item 18.) 

A rigor, família é uma instituição social que compreende indivíduos ligados entre si por laços consanguíneos. 

A formação do grupo familiar tem como finalidade a educação, implicando, porém, outros tantos fatores como amor, atenção, compreensão, coerência e, sobretudo, respeito à individualidade de cada componente do instituto doméstico. 

Com o Espiritismo, porém, esse conceito de família se alarga, porque os velhos padrões patriarcais, impositivos e machistas do passado, cedem lugar a um clã familiar de visão mais ampla de vivência coletiva, dentro das bases da reencarnação. Por admitir que os laços da parentela são preexistentes à jornada atual, os preconceitos de cor, de sangue, sociais e afetivos caem por terra, em face da possibilidade de as almas retornarem ao mesmo domi­cílio, ocupando roupagens físicas conforme as necessidades evolutivas. 

As afeições reais do espírito sobrevivem à destruição do corpo e permanecem indissolúveis e eternas, nutrindo-se cada vez mais de mútuas afinidades, enquanto que as atrações materiais, cujo único objetivo são as ilusões passageiras e os interesses do orgulho, extinguem-se com a “causa que os fez nascer”. 

Assim, vemos famílias que adotam a “eliminação quase total da vida particular”. A atenção é focalizada de forma exclusiva no grupo familiar, cujos integrantes vivem neuroticamente uns para os outros. Bloqueiam seus direitos à própria vida, à liberdade de agir e de pensar e ao processo de desenvolvimento espiritual, para se ocuparem de cuidados improdutivos e alienatórios entre si. Vivem uns para os outros numa “simbiose doentia”. 

Os elementos que vivem presos a esse relacionamento de permuta egoísta afirmam para si mesmos: “Se eu me sacrifico pelo outro, exijo que ele se dedique a mim”. Não se trata de caridade, e sim de compromissos impostos entre dois ou mais indivíduos de juntos viverem, visando ao “bem-estar familiar”. Na verdade, não estão exercitando o discernimento necessário para enxergar a autêntica satisfação de cada um como pessoa. 

Não nos referimos aqui ao companheirismo afetivo, tão reconfortante e vital à família, mas a uma postura obrigatória pela qual indivíduos se vigiam e se encarceram reciprocamente. 

Encontramos também outras famílias que não se formaram por afeições sinceras; fazem comparações e observam caracte­rísticas de outras famílias que invejam e que buscam copiar a qual­quer custo: são as chamadas “alpinistas sociais 

Procuraram formar o lar afeiçoadas a modelos de elegân­cia e a peculiaridades obstinadas de afetação social, moldando o recinto doméstico ao que eles idealizam a seu bel-prazer como “chique”. 

Vestem-se à imagem dos outros, comparam carros, mó­veis, gostos e comidas; negam a cada membro, de forma nociva, a verdadeira vocação, tentando sempre copiar modos de viver que não condizem com suas reais motivações. 

Há ainda outras agremiações familiares denominadas “exi­bicionistas”, em que os membros do lar se associam para suprir a necessidade que nutrem de ser vistos, ouvidos, apreciados e admirados. Ajudam-se mutuamente, ressaltando uns a imagem dos ou­tros e focalizando áreas que podem ser valorizadas pelo social, como, por exemplo, a beleza física ou o recurso financeiro. 

As pessoas vaidosas desse tipo familiar, quando bem sucedidas ou conceituadas, alimentam exibição sistemática diante dos outros, como forma de compensação ao orgulho de que estão revestidas. 

Assim considerando, os laços de família formados em bases de fidelidade, amor, respeito e dedicação perdurarão pela Eter­nidade e serão cada vez mais fortalecidos. Os espíritos simpáticos envolvidos nessas uniões usufruem indizível felicidade por estar juntos trabalhando para o seu progresso espiritual. “Quanto às pes­soas unidas pelo único móvel do interesse, elas não estão realmente em nada unidas uma à outra: a morte as separa sobre a Terra e no céu”, (1) conforme nos certifica literalmente o texto de “O Evan­gelho Segundo o Espiritismo”. 

(1) O Evangelho Segundo o Espiritismo - capítulo 4º item 18. 

RENOVANDO ATITUDES 
FRANCISCO DO ESPÍRITO SANTO NETO 
DITADO PELO ESPÍRITO HAMMED 


"Sons insólitos" pelo mundo podem ser falsificações


Trombetas "fanhosas" do apocalipse

Sinais sonoros do céu, do céu do editor de áudio do computador...Crédito: Midiagospel


Neste início de 2012 um novo "modismo" atingiu em cheio o mundo virtual, numa divulgação frenética de vídeos onde supostamente haveria sons estranhos, ruídos apocalípticos dos sinais dos tempos. Veja alguns clicando aqui.

No entanto, há forte suspeita dos pesquisadores minimamente conscientes de que sejam hoaxes (boatos) e fakes (falsificações) com gravações de situações e ruídos distintos, explicáveis, editados e cortados para versão no incomensurável Youtube. Além disso, há muitos softwares de edição de áudio disponíveis gratuitamente pela rede. Seria bem simples e rápido montar uma gravação falsa desta forma.

O blogueiro Rogério Godoy, por exemplo, com ajuda de internautas, comprovou como é simplória a coisa. "Nesse primeiro vídeo eu utilizei um programa chamado Cool Edit e o After effects, no Cool Edit eu modifiquei a música do Michel Teló, o refrão: "Ai, se eu te pego", onde aparece a legenda está a versão da música modificada e no final o refrão original. Veja que eu levei uma hora para fazer, não ficou muito bom, mas ficamos com a clara ideia de que não dá para confiar em vídeos. Eu recebi vários e-mails de gente que fez alguns similares", escreveu Godoy em sua página...

Confira os vídeos e detalhes da facilidade em burlar incautos no meu blog pessoal, link:
Via Paulo Poian




O Milagre de Moisés


Na ilha Jindo, localizada na Coréia do Sul, ocorre um dos fenômenos naturais mais incríveis do mundo, o chamado Milagre de Moisés.

Duas vezes por ano, durante uma maré baixa, um caminho de terra de 2,8 km, com 40 metros de largura é revelado, unindo as ilhas de Jindo e Modo por um período de uma hora.


Este fenômeno ocorre independentemente da velocidade da maré ou das ondas.


Pessoas de todo o mundo vão para testemunhar este milagre e andar pelo caminho marítimo.


Existe uma lenda por trás deste fenômeno coreano. Uma aldeia Jindo foi atacada por tigres e todos os moradores correram para a ilha vizinha, Modo. Todos, com exceção de uma mulher de idade indefesa, que foi deixada para trás. No seu desespero ela orou ao Deus do Mar, que dividiu o mar e ajudou a escapar dos sanguinários animais.
Fonte: Autor Desconhecido.


O Mago Merlin



Merlin (ou Merlim), personagem do Ciclo Arturiano, era um mago, profeta, conselheiro e grão-druida. Merlin herdou a beleza da mãe e a inteligência do pai.

Merlin, primeiramente, foi confundido com um louco chamado Myrddin, que se refugiou nas terras escocesas e lá fez muitas previsões para o futuro.

O mago Merlin conhecia mistérios do céu e da terra, da vida e da morte, dos homens e dos deuses. Alguns o chamavam de feiticeiro, outros achavam que ele era um santo. Todos, porém, o reconheciam como um dos homens mais sábios desde tempos imemoriais. O papel do Merlim na trama a partir daí não era o de fazer magia e feitiços, mas sim de mostrar ao seu povo que ele continuava junto ao rei e com isso assegurar a paz entre o reino e os povos antigos, os tornando aliados incontestáveis.

Na Britannia

Merlin aconselhando o Rei Arthur na ilustração de Gustave Doré.

Segundo As Crônicas de Artur, de Bernard Cornwell, o sonho de Merlin era expulsar os saxões e cristãos da Britannia (atual Inglaterra) e isso só poderia ser feito se ele encontrasse os Treze Tesouros da Britannia, incluindo o famoso Caldeirão de Clyddno Eidin. Juntando os Treze Tesouros da Britannia, segundo Merlin, a mesma seria devolvida aos deuses antigos. O Caldeirão foi encontrado, o ritual para trazer os deuses envolveria o sacrifício do maior governante da Britania, o filho de Arthur. Porém Arthur,Derfel, Cuneglas e Galahad impediram o ritual antes que sacrifício fosse concluido. Gawain, filho de um rei da Bretanha foi morto, Merlin sentiu-se aliviado por não matar o filho de Arthur. O príncipe morto foi atirado no caldeirão cheio de sal, mas a magia nunca aconteceu. Tempos depois, Merlin foi traído por sua antiga amante Nimue (também confudida como Vivien, Viviane ou Nimueve). Ela o capturou e o torturou para lhe revelar todos os seus segredos. Merlin enlouqueceu e foi cegado por fim. A Dama do Lago e sua amante, roubou o Caldeirão, aprisionou Merlin em uma região remota de Powys, com seus conhecimentos reuniu um exército de pagãos, os chamados escudos sangrentos irlandeses de Dyfed. Merlin teve sua morte ao ser sacrificado por Nimue para criar uma tempestade que varreu a maioria das tropas de Arthur. O Bardo Verdadeiro – O título bardo é na verdade de origem celta e os bardos verdadeiros, os da Idade Média, são na verdade membros deste povo. Os celtas eram um povo branco que surgiu séculos antes de Cristo, na região central da Europa, tendo chegado a conquistar boa parte do continente e saqueado, inclusive, a cidade de Roma, durante o início da República. Com o passar dos séculos tiveram suas terras originais conquistadas por outros povos e seu território limitado à Bretanha, a ilha que hoje abriga o Reino Unido.

Ciclo Arturiano

Dentre as lendas urbanistas, Merlin foi conselheiro de Vortigern, Uther Pendragon, Morgana e Artur. Diz a lenda que Uther se apaixonou por Igraine, a Duquesa da Cornualha, mas o marido trancou-a em uma torre e Merlin fez com que Uther assumisse a forma de Gorlois, o marido de Igraine, o que permitiu que ele passasse uma noite com a duquesa. Deste estranho adultério nasceu Artur.

Segundo as Crônicas Saxonicas de Bernard Cornwell um famoso romancista histórico:

Merlin tinha uma propriedade conhecida como Avalon. Em Avalon ou Ynys Wydryn, ele tinha seus sacerdotes e sacerdotisas, fazia seus feitiços e recebia sonhos em sua torre conhecida como Tor (Colina de Glastonbury).

Bardo Celta

Merlin, Vivien e o carvalho o qual foi preso para sempre.

Os celtas eram politeístas, com crenças baseadas nas forças da natureza. Sua religião é pouco conhecida, mesmo atualmente. Os druidas, assim como os bardos, vêm da tradição religiosa deste povo. O que se convencionou chamar de druida praticamente personifica os sacerdotes celtas.

Os druidas eram sacerdotes e sacerdotisas celtas. Seus ritos eram realizados em florestas e locais de natureza intocada, de preferência próximos a carvalhos antigos (o nome druida significa adoradores do carvalho). Acreditavam em vários deuses. Os bardos eram, simplificando, aspirantes a druida. Para um homem, o caminho do bardo era o caminho a ser percorrido para se tornar um druida, um caminho em que se dedicava às artes e ao conhecimento. Os bardos atuavam como conselheiros do “reis” celtas, e ao mesmo tempo, como “bobos da corte”, distraindo os nobres e o povo com suas músicas e poemas. Podiam ascender ao posto de druida, deixavam estas funções para se dedicar ao culto dos deuses.

A tradição druida também está fortemente ligada ao uso de rituais e efeitos mágicos e os bardos também lidavam com rituais desse tipo. Merlin era um título usado na Bretanha para designar o alto conselheiro do rei. O mago Merlin das lendas do Rei Arthur foram, na verdade, dois: Taliesin e Kevin, ambos bardos que se tornaram druidas (e não magos). Taliesin é o “Merlin” normalmente retratado nas histórias de Arthur (sendo considerado o maior bardo de todos os tempos), mas Kevin, seu aprendiz, um aleijado com as mãos e pés deformados mas que tocava sua harpa de forma divina (sendo portanto um bardo sensacional), também ocupou o cargo de Merlin e foi, inclusive, decisivo na derrocada de Arthur. O bardo está tão enraizado na cultura bretã que, até meados de século passado, ainda eram realizados pela Coroa Inglesa concursos para premiar os melhores bardos do Reino Unido.

Enfim, o bardo verdadeiro está ligado intimamente à natureza, sendo um ministro da religião celta, assim como um padre o é para os católicos.

Stonehenge

Existem outras lendas atribuídas a Merlin como a da construção de Stonehenge, o famoso círculo de pedras na Inglaterra. Já se especulou que Stonehenge foi construída por druidas e alienígenas, mas existem lendas que contam que as pedras foram transportadas do País de Gales através do ar pelo mago Merlin no ano 300 a.C.

Os primeiros registros existentes onde consta Merlin (Armes Prydein, Y Gododdin) são do começo do século X. Neles consta que Merlin era um mero profeta, mas o papel dele foi evoluindo gradualmente como mago, profeta e conselheiro, ativo em todas as fases da administração do reinado do Rei Arthur. Ele foi aparentemente chamado ao nascer com o nome de Emrys num local chamado Caer-Fyrddin (Carmarthen). Só depois ele tornou-se conhecido como Merlin, uma versão latinizada da palavra gaulesa, Myrddin.

Merlin era o filho bastardo da Princesa Real de Dyfed. Porém, o Rei, pai da princesa, Meurig ap Maredydd ap Rhain, não é encontrado nas genealogias tradicionais deste reino e provavelmente era um sub-rei da região que limita Ceredigion. O pai de Merlin, é dito, era um anjo que tinha visitado a Princesa Real e tinha a deixado com a criança. Os inimigos de Merlin diziam que o pai dele era um incubus, um espírito mau que tem relacionamento com mulheres enquanto dorme. As pessoas suspeitavam que a criança "diabólica" (Merlin) veio para ser um contra peso à boa influência que Jesus Cristo teve na terra. Merlin, felizmente, foi batizado cedo em vida. É contado que este evento negou o mal na natureza dele, mas os poderes do lado esquerdo ficaram intactos nele. A história original foi inventada para salvar a mãe dele do escândalo que teria acontecido presumivelmente à ligação dela com Morfyn Frych (o Sardento), Príncipe secundário da Casa de Coel, ato de conhecimento público.

A lenda nos conta que a retirada romana da Inglaterra e a usurpação do trono dos herdeiros legítimos fez com que Vortigern fugisse da Saxônia e fosse para Snowdonia, em Gales, na esperança de construir uma fortaleza em uma montanha em Dinas Emrys onde ele poderia estar seguro. Infelizmente, a construção vivia desmoronando e os feiticeiros da casa de Vortigern lhe falaram que um sacrifício de uma criança órfã resolveria o problema. Uma pequena dificuldade foi isto, pois aquelas tais crianças eram bastante difíceis de serem encontradas. Felizmente para a fortaleza de Vortigern, Merlin era conhecido por não ter nenhum pai humano e o disponibilizaram.

Antes que o sacrifício pudesse acontecer, Merlin usou os grandes poderes visionários dele e atribuiu o problema estrutural a uma piscina subterrânea no qual viveu um dragão vermelho e um dragão branco. O significado disto, de acordo com Merlin, era que o dragão vermelho representou os Bretões, e o dragão branco, os Saxões. Os dragões lutaram, o dragão branco levou a melhor no princípio, entretanto o dragão vermelho empurrou o branco para trás. O significado estava claro. Merlin profetizou que Vortigern seria morto e o trono seria tomado por Ambrosius Aurelianus, depois Uther e logo depois o grande líder Arthur. Caberia a ele empurrar os saxões para trás.

De acordo com a profecia, Vortigern foi morto e Ambrosius tomou o trono. Depois, Merlin parece ter herdado o pequeno reino do avô dele, mas abandonou as terras dele em favor da vida mais misteriosa para a qual ele se tornou tão bem conhecido (a vida druídica). Depois que 460 nobres britânicos foram massacrados na conferência de paz como resultado do artifício saxônio, Ambrosius consultou Merlin sobre erguer um marco comemorativo a eles. Merlin, junto com Uther, levou uma expedição para a Irlanda para obter as pedras do Chorea Gigantum, o Anel do Gigante. Merlin, pelo uso dos poderes extraordinários dele, devolveu as pedras para um local um pouco a ocidente de Amesbury, e os reergueu ao redor da sepultura da massa dos nobres britânicos. Nós chamamos este lugar de Stonehenge.

Após a sua morte, Ambrosius teve como sucessor o seu irmão Uther, que durante a perseguição dele a Gorlois conheceu a sua esposa irresistível, Igraine (Ygerna ou Eigr em alguns textos). Uther voltou para as terras em Cornwall onde foi pedir para Merlin ajudá-lo a possuir Igraine e, para tanto, teve que fazer um trato com Merlin de que a criança que nascesse da união do casal fosse dada a Merlin, que seria seu tutor. Uther aceitou e foi ajudado por Merlin que o transformou na imagem de Gorlois. Uther entrou no castelo de Gorlois e conseguiu enganar Igraine a pensar que ele era o marido dela, e engravidou-a, concebendo ela uma criança, Arthur. Gorlois, no entanto, não sabendo o que iria acontecer, saiu para encontrar-se com Uther no combate, mas ao invés disso foi morto pelas tropas de Uther, enquanto este se passava por Gorlois.

Depois do nascimento de Arthur, Merlin se tornou o tutor do jovem menino enquanto ele crescia com o seu pai adotivo, Senhor Ectório (pseudônimo Cynyr Ceinfarfog). No momento definido da carreira de Arthur, Merlin organizou uma competição da espada na pedra (a espada era Caliburnius e não a Excalibur, Excalibur veio após Arthur quebrar Caliburnius) pela qual o rapaz se tornou o rei. Depois, o mago conheceu a mística Dama do Lago na Fonte de Barenton (na Bretanha) e a persuadiu a presentear o rei com a espada mágica, Excalibur.

Nos romances, Merlin foi o criador da Távola Redonda, e esta sempre ajudando e dirigindo os eventos do rei e do reino Camelot. Ele é pintado por Geoffrey de Monmouth, ao término da vida de Arthur, acompanhando Arthur ferido para a Ilha de Avalon para curar das feridas dele. Outros contam como tendo se apaixonado profundamente por Morgana, a meia irmã de Arthur, concordando em lhe ensinar todos seus poderes místicos. Ela ficou tão poderosa que as habilidades mágicas dela "excederam" às de Merlin. Determinou que não seria escravizada por ele e prendeu-o em um calabouço, uma caverna semelhantemente a uma prisão. Assim a ausência dele na Batalha de Camlann era no final das contas responsável pelo falecimento de Arthur.

É dito que a prisão e/ou o local onde ele está enterrado está em baixo do Montículo de Merlin na Faculdade de Marlborough, em Marlborough (Wiltshire), a Drumelzier em Tweeddale (a Escócia), Bryn Myrddin (a Colina de Merlin) perto de Carmarthen (Gales), Le de Tombeau Merlin (a Tumba de Merlin) perto de Paimpont (Brittany) e Ynys Enlli (Ilha de Bardsey) fora a Península de Lleyn (Gales).

Esta é a lenda de Merlin mais conhecida, tendo outras que diziam que ele era um louco que tinha o dom de prever as coisas que iriam acontecer e que vivia nas florestas como um selvagem. Sendo assim Merlin é um dos seres mais enigmáticos que existiu, onde até hoje ninguém sabe se ele existiu mesmo ou se é apenas uma lenda, o que se sabe são apenas fragmentos sobre ele e estórias confusas, nas quais não se consegue definir a sua identidade. Tendo momentos de total lucidez como um sábio (como o de aconselhar Arthur como reinar em perfeita harmonia e a de falar com os elementais) e outras como a de uma pessoa que deixou-se ser enganado pelo sentimento deixando de lado a razão (como o de ter se apaixonado por Morgana e ensinado a ela a sua arte). Isto faz com que ele seja tão enigmático e carismático ao mesmo tempo, onde até hoje quando se fala logo em mago, vem na cabeça Merlin.

Quem eram os Druidas.


Druidas (e druidesas) eram pessoas encarregadas das tarefas de aconselhamento, ensino, jurídicas e filosóficas dentro da sociedade celta. Embora não haja consenso entre os estudiosos sobre a origem etimológica da palavra, druida parece provir de oak (carvalho) e wid (raiz indo-europeia que significa saber). Assim, druida significaria aquele(a) que tem o conhecimento do carvalho. O carvalho, nesta acepção, por ser uma das mais antigas e destacadas árvores de uma floresta, representa simbolicamente todas as demais. Ou seja, quem tem o conhecimento do carvalho possui o saber de todas as árvores.

Druidismo
A visão cristã mostra os druidas como sacerdotes, mas isso na verdade não é comprovado pelos textos clássicos, que os apresentam na qualidade de filósofos (embora presidissem rituais, o que pode soar conflitante). Se levarmos em conta que o druidismo era uma filosofia natural, da terra baseada no animismo, e não uma religião revelada (como o Islamismo ou o Cristianismo), os druidas assumem então o papel de diretores espirituais do ritual, conduzindo a realização dos ritos, e não de mediadores entre os deuses e o homem.

Ao contrário da ideia corrente no mundo pós-Iluminismo sobre a linearidade da vida (nascemos, envelhecemos e morremos), no druidismo como entre outras culturas da Antiguidade, a vida é um círculo ou uma espiral. O druidismo procurava buscar o equilíbrio, ligando a vida pessoal à fonte espiritual presente na Natureza, e dessa forma reconhecia oito períodos ao longo do ano sendo quatro solares (masculinos) e quatro lunares (femininos), marcados pelos rituais especiais.

A sabedoria druídica era composta de um vasto número de versos aprendidos de cor e conta-se que eram necessários cerca de 20 anos para que se completasse o ciclo de estudos dos aspirantes a druidas. Pode ter havido um centro de ensino druídico na ilha de Anglesey (Ynis Mon, em galês), mas nada se sabe sobre o que era ensinado ali. De sua literatura oral (cânticos filosóficos, fórmulas mágicas e encantamentos) nada restou, sequer em tradução. Mesmo as lendas consideradas druídicas chegaram até nós através do prisma da interpretação cristã, o que torna difícil determinar o sentido original das mesmas.

As tradições que ainda existem do que seriam seus rituais, foram conservadas no meio rural e incluem a observância do Halloween(Samhaim), rituais de colheita, plantas e animais, baseados nos ciclos solar, lunar e outros. Tradições que seriam partilhadas pela cultura de povos vizinhos.



Arqueologia
Evidências de Canibalismo e sacrifícios humanos no druidismo?
Aos olhos da arqueologia tradicional os trabalhos de arqueologia da professora Miranda Aldhouse-Green da Universidade de Cardiff confirmam os ditos dos autores clássicos e demonstram a participação crucial dos druidas na realização de sacrifícios humanos e canibalismo. Sendo apenas mito contado pelos Romanos pouco depois do inicio da Era Cristã.

Segundo estes arqueólogos há evidencias que possivelmente os druidas cometiam canibalismo e rituais de sacrifícios humanos, como afirmavam os 'historiadores romanos'. Depois do primeiro século da era cristã, recém chegados da Grã-Bretanha, os romanos trouxeram notícias com histórias horríveis sobre os sacerdotes celtas, que se espalhou por toda a Europa durante um período de 2000 anos. Júlio César afirmava que os druidas sacrificavam presos e prisioneiros aos deuses. Dando assim, continuidade ao mito de sacríficios cometido pelos Druidas, cujo o verdadeiro erro foi estimular o povo a não aceitar as leis e a suposta 'paz' romanas.

Também Plínio, o velho, sugeriu que os celtas praticavam o canibalismo como ritual, comiam carne de seus inimigos como uma fonte de força espiritual e física.

Os estudos
De acordo com estudo do cadáver de um homem encontrado pelos arqueólogos, encontrava-se este com a cabeça violentamente esmagada e seu pescoço havia sido estrangulado e quebrado. Segundo a arqueólogo Miranda, o cadáver tinha uma corda estrangulando o pescoço, e no mesmo instante a garganta foi cortada, que causaria um enorme fluxo de sangue.

Grãos de pólen de visco foram encontrados no interior dos intestinos. Essa planta era sagrada pelos druidas. A idade deste cadáver é datada do ano 60 d.C, coincidindo com a nova ofensiva romana na ilha da Grã-Bretanha.


Mortes em massa
Numa caverna em Aveston, Inglaterra, no ano 2000 d.C foram encontrados cerca de 150 esqueletos de pessoas e que remota ao tempo da conquista romana. As vítimas apresentam indícios de golpes na divisão dos crânios em um único evento. Segundo alguns pesquisadores, a invasão romana intensificou o abate ritual pelos druidas.

Divisões dos Druidas
Existiam seis classes diferentes de druidas, cada um com sua função e especialização:

Druida-Brithem - Estes druidas eram considerados os juízes. Os celtas não possuíam suas leis escritas, somente os druidas brithem as conheciam teoricamente, assim essa classe de druidas tem por função percorrer as casas e as aldeias a fim de resolver problemas e impasses que surgissem entre a população.

Druidas-Filid - Alguns destes, diziam ser descendentes diretos do cosmos. Era a mais alta classe dos druidas, a sua função era o contato direto com o cosmos. O Lendário mago Merlin era um druida filid.

Druida-Liang - Estes eram os curandeiros ou médicos. Normalmente passavam mais de 20 anos em seus estudos antes de praticarem tal ofício, possuíam especializações entre si, usavam ervas em geral e praticavam cirurgias (como a de transplante de coração) entre outras.

Druida-Scelaige - Tinham como função apenas repetir a história dos celtas que lhe haviam sido contada por outros scelaige. (A escrita era proibida a não ser para rituais). Estes funcionavam com um hard disk, memorizavam e repetiam tudo para que a história não fosse esquecida. As histórias trazidas pelos druidas senchas também juntavam às suas histórias.

Druida-Sencha - Ao contrário dos Scelaige, estes deveriam percorrer as terras celtas e compor outras novas histórias sobre o que estava ocorrendo, estas seriam repassadas aos scelaige que as decoraria.

Druidas-Poetas - Estes decoravam a história contada pelos druidas Scelaige, era preciso que druidas poetas as aprendesse e contassem ao povo. A principal função desta classe era manter a tradição celta viva.

A principal fonte clássica sobre os druidas é Júlio César, em sua obra De Bello Gallico (A Guerra da Gália). Todavia, os comentários de César sobre os druidas mal enchem uma página e dão margem a inúmeras dúvidas, infelizmente não sanadas por outros autores clássicos (que escreveram ainda menos sobre o tema). César fala sobre a organização e as funções da classe dos druidas (presidência dos ritos, pedagogos e juizes), a eleição do druida-mor, a reunião anual (conclave) na floresta de Carnutos, a isenção do serviço militar e a aprendizagem de longos poemas. Afirma também que os druidas se interessavam em aprender astronomia e assuntos da natureza, e se recusavam terminantemente em colocar seus ensinamentos por escrito.

Outros autores clássicos, como Plínio e Cícero, também se referem ao interesse dos druidas pelo estudo sério dos astros e pela prática da adivinhação. Tácito e Suetônio confirmam o interesse, mas nos apresentam os druidas como bárbaros cruéis e supersticiosos. Analisando o contexto histórico, T.D. Kendrick em sua obra The Druids, afirma que até a época do início do Império Romano, os druidas gozavam de ótima reputação, mas a partir da formação da Igreja Católica, começaram a ser atacados e desprestigiados. Peter Berresford Ellis, em El Espíritu del mundo celta, afirma que tal desprestígio se deveu muito mais a necessidade de justificativas para a conquista e dominação dos celtas do que por demérito dos druidas.

Certo mesmo é que a influência dos druidas deve ter sido considerável, pois três imperadores romanos tentaram extinguí-los por decreto como classe sacerdotal num prazo de 50 anos - sem sucesso. O primeiro foi Augusto, que impediu os druidas de obter a cidadania romana. Em seguida, Tibério baixou um decreto proibindo os druidas de exercerem suas atividades e finalmente Cláudio, em 54 d.C., extinguiu a classe sacerdotal. Certo mesmo é que, 300 anos mais tarde, os druidas ainda continuavam a ser citados por autores como Ausonio, Amiano Marcelino e Cirilo de Alexandria, como uma classe social de extrema importância e respeitabilidade.

Embora muitos autores clássicos como Hipólito de Roma apresentem os druidas como "filósofos", colocando-os no mesmo nível dos pitagóricos (teriam sido ensinados por um servo de Pitágoras, Zaniolxis) e com elevados conhecimentos de astronomia, não existem provas concretas (ou mesmo vestigiais) de tal saber. Até onde se sabe, o conhecimento que os druidas tinham dos astros e seus ciclos não ultrapassava o de povos similares em seu estágio de desenvolvimento. Podendo os Druidas ser herdeiros diretos da cultura megalítica que construiu Stonehenge, isso poderia significar um conhecimento tão elaborado dos ciclos lunares e solares como a sofisticação da astronomia praticada pelos babilônios e egípcios. A comparação com os pitagóricos não implica necessariamente qualquer interesse concreto pela matemática, mas apenas pelo estudo das "ciências ocultas" (que era como os contemporâneos e posteriores aos pitagóricos encaravam as atividades dos mesmos).
Fonte: Wikipedia


Mitologia céltica

De modo geral, o termo celta aplica-se aos povos que viveram na Grã-Bretanha e na Europa Ocidental entre 2000 a.C. e 400 d.C.. Eram civilizações da Idade do Ferro, habitantes sobretudo de pequenas aldeias lideradas por chefes guerreiros. Os celtas da Europa continental não deixaram registo escrito, mas conhecemos seus deuses através dos conquistadores romanos, que estabeleceram elos entre muitas dessas divindades e seus próprios deuses. Por exemplo, o deus do trovão Taranis era o equivalente do Júpiter romano, e várias outras divindades locais eram equiparadas a Marte, Mercúrio e Apolo. Os povos do País de Gales e da Irlanda também deixaram uma mitologia muito rica e muitas de suas lendas foram escritas durante a Idade Média.



A mitologia celta pode ser dividida em três subgrupos principais de crenças relacionadas.
Goidélica - irlandesa e escocesa
Britânica Insular - galesa e da Cornuália
Britânica Continental - Europa continental.

É importante manter em mente que a cultura celta (e suas religiões) não são tão contíguas ou homogêneas quanto foram a cultura romana ou grega por exemplo. Nossos conhecimentos atuais determinam que cada tribo ao longo da vasta área de influência céltica tinha suas próprias divindades. Dos mais de trezentos deuses celtas, poucos efetivamente eram adorados em comum.

Principais deuses celtas
Dagda , Danu, Belenus, Lug, Sucellus.

Outros deuses
Os celtas adoravam um grande número de deuses dos quais sabemos pouco mais que os nomes. Entre eles deusas da natureza como Tailtiu, Macha, e Epona, deusa dos cavalos. Figuras masculinas incluíam deuses associados a uma enorme variedade de coisas, como Goibiniu, o fabricante de cerveja. Havia também Tan Hill, a divindade do Fogo.

Cernunnos (também chamado de Slough Feg, ou na forma latinizada Cornífero) é comprovadamente um dos mitos mais antigos mas do qual pouquíssimo se sabe. O escritor romano Lucano fez várias menções a deuses celtas como Taranis, Teutates e Esus que, curiosamente, não parecem ter sido amplamente adorados ou relevantes.

Vários deuses eram formas variantes de outros. A deusa galo-romana Epona parece ser uma variante da deusa Rhiannon, adorada em Gales, ou ainda Macha, adorada na região do Ulster. Povos politeístas raramente se importam em manter seus panteões da forma organizada em que os pesquisadores gostariam de encontrar. Também a cultura celta sofreu influências das antigas civilizações, como por exemplo os babilônicos , a deusa Ianellus é o resultado desta miscigenação.

Templos
Frequentemente se diz que os povos celtas não construíam templos, adorando seus deuses apenas em altares em bosques. A arqueologia já provou que isto está incorreto, e várias estruturas de templos já foram encontradas em regiões célticas. Depois das conquistas de Roma sobre partes das regiões celtas, um tipo distinto de templo celto-romano se desenvolveu.

Ritos celtas
Uma cruz celta


Os primeiros celtas não construíam templos para a adoração de seus deuses, mas mantinham altares em bosques de (Nemeton) dedicados a serem locais de adoração. Algumas árvores eram consideradas elas próprias sagradas. A importância das árvores na religião celta pode ser mostrada pelo fato que o nome da tribo dos Eburônios contém uma referência a yew tree, e nomes como Mac Cuillin (filho de acebo), e Mac Ibar (filho de yew) aparecem nos mitos irlandeses. Apenas durante o período de influência romana os celtas começaram a construir templos, um hábito que foi passado às tribos germânicas que os suplantaram.

Escritores romanos insistiam que o sacrifício humano era praticado pelos celtas em larga escala e há indícios dessa possibilidade vindos de achados na Irlanda, no entanto a maior parte da informação sobre isso veio de rumores de "segunda mão" que chegavam a Roma. São muito poucas as descobertas arqueológicas que substanciam o processo de sacrifício e assim os historiadores modernos consideram que os sacrifícios humanos eram um acontecimento extremamente raro nas culturas celtas.

Mas havia também, no entanto, um culto guerreiro centrado nas cabeças cortadas de seus inimigos. Os celtas muniam seus mortos de armas e outros pertences, o que indica que acreditavam na vida após a morte. Depois do funeral, eles também cortavam a cabeça do morto e esmagavam seu crânio para evitar que seu espírito permanecesse preso.

Nenhuma menção aos cultos celtas pode deixar de descrever os druidas. Esses sacerdotes representam simplesmente a classe mais ou menos hereditária de xamãs, característica de todas as sociedades indo-europeias antigas. Em outras palavras, eles são o equivalente a casta brâmane indiana ou aos magi persas, e como estes um especialista nas práticas de magia, sacrifício e augúrio. Eles eram conhecidos por ser particularmente associados a carvalhos e trufas; essas últimas talvez usadas na confecção de medicamentos ou alucinógenos. Outra figura importante na manutenção das lendas célticas era o bardo, aquele que, através de suas músicas, difundia os feitos de bravura dos heróis do passado. Desse ponto de vista, a cultura celta não foi uma cultura histórica - do ponto de vista que não teve história escrita (ainda que os celtas possuíssem formas rudimentares de escrita, baseadas em traços verticais e horizontais). Suas histórias eram transmitidas oralmente, e os bardos eram particularmente bons nisso já que, uma vez que suas histórias eram musicadas, tornava-se fácil lembrar das palavras exatas que as compunham. Além disso, eles podem ter sido considerados uma espécie de profetas. O historiador Estrabo descreveu-os como "vates", palavra que significa inspirado, estasiado. É possível que a sociedade céltica tivesse, além da religião taumatúrgica e ritualística dos druidas, um elemento de comunicação estásica com o Além.

A conversão dos druidas
O cristianismo se espalhou com muita facilidade pelas regiões célticas como a Gália, Bretanha, Grã-Bretanha e Irlanda. A presença se faz notar desde o século II, mas mais intensamente a partir do século IV. Vários mosteiros são abertos. São Colombano fundou mosteiros em Annegray no Vosges, em Luxeit na Borgonha, e até em Bobbio na Lombardia. São Patrick (ou São Patrício) é o santo padroeiro da Irlanda. Vários manuscritos da Idade Média contam a sua lenda. Nascido possivelmente em 390 ou 415 (não há certeza sobre as datas), ele não tem origem irlandesa, mas grã-bretã. Quando jovem, foi raptado por piratas e tornado escravo na Irlanda. Liberto seis anos depois, se torna sacerdote e depois bispo, quando decide responder a um chamado divino para converter os seus sequestradores. Desembarca em Ulster, querendo implantar uma rede de discípulos, e inicia a conversão dos druidas, ritualísticos da sociedade local. E, desde então, oficialmente, em cada último domingo do mês de julho, multidões de irlandeses galgam o monte Croagh Patrick para render homenagem ao santo fundador.

Resquícios modernos
Os modos e as crenças celtas tiveram um grande impacto na atualidade das regiões em que se encontravam. Conhecimentos sobre a religião pré-cristã ainda são comuns nas regiões que foram habitadas pelos celtas, apesar de agora estarem diminuindo. Adicionalmente, muitos santos não-oficiais são adorados na Escócia, como Saint Brid na Escócia (Brigid, na Irlanda), uma adaptação cristã da deusa de mesmo nome. Vários ritos envolvendo peregrinações a vales e poços considerados sagrados aos quais creditam propriedades curativas têm origem celta. As festas dos celtas eram baseadas nos solstícios e equinócios. O Imbolc era celebrado no dia 1º de fevereiro e marcava o começo da vida da natureza depois da hibernação do inverno.O Samhain,a festa dos mortos, ocorria em 1º de novembro. A festa cristã de todos os santos no dia 1º de novembro é derivada dessa data comemorativa celta.

fonte: Wikipedia

História do Carnaval

                      Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C. . É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque, capital da Finlândia.

O carnaval do Rio de Janeiro está no Guinness Book como o maior carnaval do mundo. Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada, da cidade do Recife, como o maior bloco de carnaval do mundo.

História e origem
                      A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" em latim significa carne e "valles" significa prazeres.


Em geral, o carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras). O termomardi gras é sinônimo de Carnaval.
Carnaval de Veneza, Itália.

O carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas as actividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.

No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual. 

Fonte: Wikipedia

Os Naassenos ou Naasseni

Os Naassenos ou Naasseni (do hebraico נָחָשׁ naḥash ou naas, "serpente") eram os membros de uma seita gnóstica surgida por volta do ano 100 d.C. Os Naassenos alegavam que suas doutrinas lhes haviam sido passadas por Mariamne, uma discípula de Tiago, o Justo.

É possível que o nome seja um portmanteau de "Nasoreano" (Notzrim) e "Essênios" e a retenção da forma hebraica mostra que suas crenças podem representar os primeiros estágios do Gnosticismo. Os naassenos, os setianos, os mandeanos, os peratas e os borboritas são considerados como seitas Ofitas. Porém, Hipólito os considera entre os primeiros a serem chamados simplesmente de "'gnósticos', alegando que somente eles teriam atingido as profundezas do conhecimento."


A narrativa naassena
Os naassenos tinham um ou mais livros a partir dos quais Hipólito de Roma cita em sua Philosophumena e que supostamente continham os discursos comunicados por Tiago, irmão de Jesus, à Mariamne. Eles continham tratados de natureza mística, filosófica, devocional e exegética, ao invés de uma exposição cosmológica.

O autor (ou autores) é possivelmente grego. Ele de fato se utiliza das palavras hebraicas Naas e Caulacau, mas elas já tinham passado para o vocabulário comum gnóstico a ponto de já ser conhecida inclusive pelos que não sabiam hebraico. Ele mostra grande conhecimento das religiões de mistério das várias nações da época, algo que poderia ser realizado também em Roma, sem nunca deixar a cidade.


Primeiro Homem
Os naassenos estão em acordo com os outros Ofitas em chamar o primeiro princípio de "Primeiro Homem" e "Filho do Homem", chamando-o em seus hinos de Adamas (Adão):
O Primeiro Homem (Protanthropos): o ser fundamental antes de sua diferenciação em indivíduos.
O Filho do Homem: o mesmo ser após a individualização em coisas reais e, portanto, já afundado na matéria.

Ao invés de, porém, reter o princípio feminino dos ofitas da Síria (província romana), eles representaram o "Homem" como andrógino e, da[o, um dos hinos segue "De ti [vem] Pai e através de ti [vem] Mãe, dois nomes imortais, progenitores de Aeons, Ó habitante dos céus, Homem ilustre".

Embora os mitos de um sistema ofita anterior quase não são citados, há um traço de conhecimento dele quando, por exemplo, o mito afirma que Adão surgiu da terra espontaneamente e ali ficou deitado sem respirar, sem se mover, como uma estátua, tendo sido feito à imagem do Primeiro Homem através da obra de diversos arcontes. Como forma de aprisionar o Primeiro Homem, uma alma foi dada à Adão e através dela a imagem do Primeiro Homem superior pôde então sofrer e ser disciplinada em servidão.

Três classes
Os Naassenos também ensinavam que este Primeiro Homem era, como Gerion, triplo, contendo em si as três naturezas to noeron("racional"), to psychikon ("psíquica") e to choikon ("terrena", "mundana"). Declararam que "o princípio da Perfeição é a gnosis do Homem, mas a gnosis de Deus é a Perfeição absoluta". Que em Jesus as três naturezas se combinaram e através dele falaram às diversas classes de homens. E toda humanidade estava dividida entre os "eleitos", os "chamados" e os "cativos", cada qual ligado respectivamente à uma das naturezas, sendo que a mais alta era a ligada ao racional, o conhecimento, a gnosis.

Assim as três classe de homens (e as três igrejas correspondentes) eram:
Material (os "Cativos") - os pagãos, cativos no domínio da matéria.
Psíquica (os "Chamados") - os cristãos ordinários, não iniciados.
Espiritual (os "Eleitos") - os membros da seita, familiares com o conhecimento secreto.

Relações sexuais
Para os Naassenos, a relação sexual com uma mulher é algo terrivelmente maligno e uma prática desprezível. Segundo Hipólito:
“ Isto, ele diz, é o oceano, geração de deuses e geração de homens sempre rondado pelos turbilhões da água, ora correndo para o alto, ora para baixo. Mas ele diz que a geração de homens ocorre quando o oceano corre para baixo, mas quando corre para cima, para a muralha e fortaleza e o penhasco de Luecas, uma geração de deuses ocorre. Isto, ele afirma, é que estava escrito: Eu disse, vocês são deuses e todos filhos do altíssimo; Se vocês se esforçam para fugir do Egito, através do Mar Vermelho em direção ao deserto, ou seja, da relação sexual terrena para a Jerusalém no alo, que é aão dos viventes. Se, porém, novamente você retorna para o Egito, ou seja, para a relação sexual terrena, irá morrer como homem. Pois mortal, ele diz, é toda geração que ocorre abaixo, mas o imortal é gerado acima, pois é nascido da água apenas, e do espírito, sendo espiritual e não carnal. Mas o que nasce abaixo é carnal, ou seja, diz ele, o que está escrito. Aquele que é nascido da carne, é carne, e o que nasceu do espírito é espírito (João 3:6). Isto, de acordo com eles [os naassenos], é a geração espiritual. Isto, ele diz, é o grande Jordão [de Josué 3:7-17] que, correndo (aqui) para baixo, impedindo assim os filhos de Israel de deixarem o Egito - as relações sexuais, pois o Egito é o corpo - Jesus inverteu e o fez correr para cima. ”- Philosophumena V, 2, Hipólito de Roma.

Hipólito afirma ainda que os versos de Paulo em Romanos 1:27 contém a chave para todo o sistema naasseno. "Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, inflamaram-se em sua concupiscência uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza" - agora a expressão do que é "torpe" significa, segundo estes naassenos, a primeira e mais abençoada substância, sem forma, a causa de todas as formas das coisas que são moldadas em formatos - "..., e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu desvario".

É certamente possível que os naassenos percebessem a homossexualidade como um exemplo do conceito de androginia. Carl Jung afirmou: "... tal disposição não deve ser julgada como negativa em todas as circunstâncias, desde que ela preserve o arquétipo do Homem Original, que um ser com apenas um gênero sexual, até certo ponto, perdeu.". Porém, como evidência de qualquer ato "torpe", Hipólito lamenta que, de toda forma, "...eles não foram emasculados e, ainda assim, eles agem como se tivessem sido".

Exegese
O autor se utiliza livremente do Novo Testamento. Ele parece ter usado todos os quatro Evangelhos, sendo que o mais utilizado foi o de João. Ele também cita as epístolas paulinas de Romanos, I Coríntios e II Coríntios, Gálatas e Efésios. O Antigo Testamento também é utilizado copiosamente, assim como o Evangelho dos Egípcios e o Evangelho de Tomé, obras apócrifas. Porém, o que é mais característico é o uso abundante de escritos pagãos, uma vez que o método exegético do autor permite que ele encontre seu sistema em Homero com a mesma facilidade que ele o faz na Bíblia.

Os quatro rios do Paraíso.
Por Mönchs Johannes Kokkinobaphos.

A serpente
Novamente citando Hipólito:
“ E que para ela apenas - ou seja, Naas - é dedicado cada um dos templos, todos os ritos iniciatórios e todos os mistérios. E, em geral, que uma cerimônia religiosa não pode ser descoberta sob o céu em que um templo (Naos) não exista e que o templo em si é Naas, de quem ele recebeu a sua denominação de templo (Naos). E eles afirma que a serpente é uma substância úmida, como Tales também, o milesiano, [falou de água como um princípio originador,] e que nada do que existe, mortal ou imortal, animado ou inanimado, poderia existir sem ela. E que todas as coisas estão sujeitas a ela e que ela é boa e que ela tem todas as coisas em si, como no único chifre de um touro com um chifre só. Desta forma, ela atribui beleza e para tudo o que existe de acordo com sua natureza e peculiaridade, como se passando através de tudo, exatamente como [o rio] nascendo do Éden e se dividindo em quatro cabeças." ” - Philosophumena V, 2, Hipólito de Roma.

Éden
O Jardim do Éden no sistema naasseno é o cérebro e o Paraíso, a cabeça humana, com cada um dos quatro rios (veja Gênesis 2:10 em diante) tendo um significado especial:
Pisom = Olhos, pois por sua honra entre os demais órgãos e por suas cores, dá testemunho ao que é dito.
Giom = Audição, pois é um rio tortuoso, lembrando uma espécie de labirinto.
Tigre = Respiração e Olfato, empregando a veloz corrente do rio (como analogia do sentido). Mas ele corre contra o país dos assírios, pois em cada ato de respiração seguido de expiração, o fôlego capturado da atmosfera exterior entra com um movimento mais rápido e com mais força. Pois esta, ele diz, é a natureza da respiração.
Eufrates = Boca, através da qual passa a oração para fora e, para dentro, a alimentação. A boca faz feliz, cultiva e forma o Homem Perfeito Espiritual.

Fonte: Wikipedia