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Xangô e Egunitá Tronos da Justiça Divina




Xangô – O Trono Masculino da Justiça

Por Alexandre Cumino

Xangô, Zeus, Hórus, Agni, Shiva, Thor, Dagda, Adad, Hadad, Guerra, Ishum, Marduk, Ellil, Betoro Bromo, Al-ait, Bil ou Vil-kan, Taranis, Pan K’oan, Topan, Iahu, Tlaloc, Pachacámac, Comentários.

Xangô — Divindade de Umbanda, manifestação do Trono Masculino da Justiça, irradia Justiça o tempo todo, de forma passiva não forçando ninguém a vivenciá-la, mas sustentando a todos que a buscam. Elemento fogo, presente nas montanhas e pedreiras. Senhor dos Trovões, Xangô é ainda simbolizado por uma balança (o equilíbrio da justiça) e o machado de dois cortes. Dentro ainda do simbolismo, podemos citar para Xangô a estrela de seis pontas, formada por dois triângulos, um que aponta ao alto e outro que aponta para baixo, simbolizando o equilíbrio do universo onde “o que está acima é como o que está abaixo”, citado também por Hermes Trimegistro em sua pedra de esmeralda.

Cor: Vermelho ou Marrom. Pedra: Jaspe vermelho ou marrom, pedra do sol, olho de tigre, ágata de fogo.

Zeus — Filho de Réia e Cronos, era conhecido como Júpiter entre os romanos. Deus do raio e trovão, tornou-se a principal Divindade do panteão grego por ter destronado seu pai, Cronos, e o forçado a devolver seus irmãos, que haviam sido engolidos pelo mesmo. Saindo vitorioso na batalha entre os Deuses e os Titãs, dividiu o mundo em três partes, o Mar para Posseidon, a Terra para Hades e o Céu para si. No topo do monte Olimpo, ele controla tudo o que acontece na criação como Rei dos Deuses.


Hórus — Divindade egípcia, masculina, filho de Ísis e Osíris, nascido para fazer justiça à morte do pai, assassinado pelo irmão Set. Representado como um homem com cabeça de falcão.


Agni — Divindade masculina do Fogo, Agni é o próprio fogo purificador. É um dos mais antigos e venerados deuses hindus. Faz parte ainda de uma trimurti primitiva revelando um triplo aspecto do Fogo divino em suas manifestações: no céu, como sol (Surya); na atmosfera, o ar (Vayu), como o raio; na Terra, o Fogo Sagrado. Por muitos considerada uma trimurti (trindade) primitiva, anterior à ­atual (Brahma, Vishnu e Shiva).


Shiva — “ O auspicioso”, terceira pessoa na Trindade hindu (Brahma, Vishinu e Shiva) responsável pelo aspecto da destruição. Seu simbolismo não se atribui à morte e sim à purificação, à renovação ou à transformação. Existe uma forma de Shiva conhecida como “Nataraja”, em que Ele aparece dançando com uma roda de fogo à sua volta. É dito que de sua dança se dá o movimento do Universo aqui simbolizado pelo Círculo de fogo. Conhecido como Mahadeva (O Grande Deus). Shiva é o Senhor dos Yogues que alcançam a iluminação em um processo de transformação por meio das práticas do Yoga. Shiva é ainda possuidor dos exércitos dos “demônios”, consorte de Parvati e Pai de Ganesha “Senhor dos exércitos” de Shiva, seu pai.


Thor — Divindade nórdica, masculina, do trovão e da Justiça. Carrega seu martelo para fazer a justiça prevalecer sempre.


Dagda — Divindade celta, conhecido como o “Bom Deus” (dag, bom; dia, deus).


Adad — Divindade babilônica das tempestades, controlador de canais de irrigação e filho de Anu. Deus dos relâmpagos, da chuva e da fertilidade. No Épico de Gilgamesh, o deus dos ventos, trovões e tempestades.


Hadad — Divindade assíria. Tiglath-Pilesar I construiu um santuário para ele e Anu na capital Ashur. Hadad é freqüentemente invocado em maldições, bem como em documentos especiais e privados, como figura de proteção e advertência para todos.


Gerra — Sumério Gibil, deus do fogo, assimilado com Erra e Nergal, filho de Anu e Anunitu.


Ishum — Deus do fogo e conselheiro de Erra. Assimilado com Hendursanga. Sábio ministro de Marduk no épico de Erra.


Marduk — Divindade babilônica, consorte de Zarpanitum. Protetor da agricultura, da justiça e do direito. Filho de Enki/Ea, pai de Nabu, criou ventos e tempestades como Zeus. Também lutou e venceu Tiamat para criar a ordem e o Universo. Personagem principal do mito da criação babilônica.


Ellil — Divindade sumeriana, o mais importante da geração mais nova dos deuses sumérios e acádios. Cultuado no apogeu da civilização sumeriana (3500 a 2050 a.C.), foi como Zeus.


Seu templo se chamava “Morada da Montanha”.


Betoro Bromo — Divindade indonésia do fogo, cultuado na cratera do Monte Bromo, vulcão onde mora o deus.


Al-ait — Divindade fenícia do Fogo, nome considerado muito antigo e místico.


Bil ou Vil-kan — Caldeu, Deus do fogo e de vários metais e armas, um dos filhos de Anu.


Taranis — Divindade celta do Trovão, da raiz céltica taran, “Trovejar”.


Pan K’oan — Divindade chinesa que recebe as almas onde suas ações são investigadas e Pan k’oan julga como as almas devem ser punidas.


Topan — Divindade japonesa que personifica a tempestade e o trovão.


Iahu — Divindade dos madianitas e quenitas, conhecido também pelos arameus do norte da Síria, com a divindade das terríveis tempestades de deserto.


Tlaloc — Divindade asteca, Senhor do Raio, do trovão, da chuva e do relâmpago.


Pachacámac — Divindade inca do Fogo e filho do Deus Sol.


Comentários: Trono Masculino da Justiça, Xangô, sempre se mostra acima das Divindades locais, pois só assim mantém a imparcialidade, muitas vezes aparecendo como Rei entre os deuses. O raio e o trovão comumente aparecem como instrumento dessa divindade, já que impõem o respeito que é merecido à Justiça Divina. Na Umbanda, é sincretizado com São Jerônimo e Moisés, chegando a apresentar imagens que mostram São Jerônimo com as Tábuas da Lei de Moisés na mão.





Egunitá – O Trono Feminino da Justiça

Por Alexandre Cumino



Egunitá, Héstia, Kali, Enyo, Sekmet, Brighid, Shapash, Lamashtu, Ponike, Pele, Si, Fuji, Sundy Mumy, Oynyena Maria, Ananta, Comentários.


Egunitá — Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino da Justiça, absorve o desequilíbrio na Justiça de forma ativa, reconduzindo o ser ao equilíbrio; cósmica, pune quem dá mau uso ou se aproveita dessa qualidade divina com más intenções. Fator purificador e energizador, divindade da purificação através do fogo. Também portadora de grande energia a transmite a quem dela precise.


Elemento fogo que absorve o ar. Assim como Iansã, ora faz par com Ogum (Lei) ora faz par com Xangô (Justiça). Também ­inflexível é implacável contra as injustiças e negativismos humanos. Mostrando-se assim grande protetora daqueles que a merecem. É Senhora da espada flamejante e tão racional quanto Xangô. Ponto de força, caminhos e pedreiras. Sua cor é o laranja. Pedra: ágata de fogo.


Héstia — Divindade grega, Vesta romana, muito antiga e adorada como deusa do lar. Está presente no fogo da lareira, que é o centro do lar, sem ela não havia nem a comida e nem o calor que nos aquece no frio, ela é o próprio fogo. Protegia a família e a ordem social, também evocada para dar os nomes às crianças.


Kali — Divindade hindu “negra” da destruição e purificação. Representa o elemento fogo, com sua língua roxa.


Não usa roupa e seu corpo é coberto pelos longos cabelos negros. Usa um colar de caveiras, tem quatro braços e leva em cada mão armas de destruição e uma cabeça sangrando. É a devoradora do tempo.


Enyo — Divindade da guerra em seu aspecto de “destruidora”, o que a remete a uma condição de Divindade da ­purificação.


Sekmet — Divindade egípcia (“a poderosa”), traz em si as qualidades de purificadora dos vícios e esgotadora daqueles caídos no mal. Representada por uma mulher com cabeça de leoa encimada pelo disco solar, representando o poder destruidor do Sol, é aquela que usa o coração com justiça e vence os inimigos.


Brighid — Divindade celta do fogo, seu nome significa “luminosa”. Filha de Dagda (o bom deus), tinha aspectos tríplices. Deusa da inspiração e poesia para os sacerdotes, protetora para os reis e guerreiros, senhora das técnicas para artesãos, pastores e agricultores. É também aquela que traz a energia, motivação e potência. Uma vida sem o calor de sua chama perde o sentido e torna-se insípida.


Shapash — Divindade babilônica, Deusa do sol, a forma feminina de Shamash, muitas vezes chamada de “a tocha dos deuses”.


Lamashtu — Divindade sumeriana, “A filha do céu”, deusa com cabeça de leão (assim como Sekmet) que possuía imenso poder destruidor e purificador.


Ponike — Divindade húngara do fogo.


Pele — Divindade havaiana guardiã do fogo, é padroeira do Havaí. É ainda a senhora das manifestações vulcânicas. Tem como morada o vulcão Kilauea.


Si — Divindade russa, solar, evocada para punir quem quebrava juramentos.


Fuji — Divindade japonesa do fogo vulcânico, padroeira do Japão. Habita no monte Fujiyama, o mais alto do Japão, ponto de contato entre o céu e a terra.


Sundy Mumy — Divindade eslava, “Mãe do Sol”, ela é quem aquecia o tempo e dava força a seu filho Sol.


Oynyena Maria — Divindade eslava do fogo, “Maria do Fogo”, companheira do Deus do Trovão.


Ananta — Divindade hindu, Senhora do fogo criador e da força vital feminina. Seu nome significa “o infinito”, aparece como uma grande serpente e em muito se assemelha a serpente do fogo Kundaline, para muitos também uma divindade feminina do fogo.


Comentários: O Trono Feminino da Justiça, Egunitá, sempre foi cultuada em várias culturas como podemos ver acima. A princípio não é um Orixá muito conhecido entre os Nagô-Yorubás, africanos, mas essencial para completar todo um panteão de Umbanda. Sendo a mãe que purifica os males por meio de seu fogo, ou recorremos a Ela ou nos tornamos carentes de sua presença nos momentos em que só uma Mãe Ígnea pode nos ajudar. Na Umbanda, é sincretizada com Santa Brígida, a santa do fogo perpétuo associada a Brighid celta ou Santa Sara Kali, padroeira dos ciganos que surge como “virgem negra” associada a Kali hindu.


Fonte: Deus, Deuses, Divindades e Anjos. Alexandre Cumino. Ed. Madras.
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"Umbanda é Religião, portanto só pode fazer o BEM !!!"

Alexandre Cumino


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Não coloque a culpa no obsessor!



por Bruno J. Gimenes -

Na grande maioria das vezes, é comum uma pessoa se motivar em buscar sua espiritualidade porque experimenta um período de calamidades emocionais, crises financeiras e existenciais. As portas do mundo parecem fechadas para ela, e realmente é possível que estejam mesmo. São momentos em que tudo dá errado, mas muito errado mesmo, a ponto de todos ao redor sentirem pena. Nesse instante não dá realmente para ignorar que tem algo estranho acontecendo. Além disso, muitas vezes o indivíduo adoece, sendo acometido por dores fortes e outras complicações físicas. Literalmente, o mundo caiu.

O que está acontecendo?

Na verdade, o mundo caiu mesmo porque foi construído ao longo da vida sem alicerce firme, e agora a pessoa está colhendo o que plantou.

Nesses momentos, a pessoa recorre a tudo que ela já tenha ouvido falar, procurando ajuda para renascer e sair dessa lama que sua vida se tornou. No desespero, inicia uma caminhada louca em busca de amenizar a dor e o sofrimento, muitas vezes sem medir as consequências. É comum a procura por milagres, milagreiros, gurus.

Não estou aqui desvalorizando a figura de tantas pessoas que existem nesse mundo, que estão ensinando, ajudando, se portando como verdadeiros mestres, que ajudam as pessoas a se entenderem em seus aprendizados. No Brasil e no mundo, existem milhares de seres bem intencionados, preparados, dedicados e verdadeiramente especiais, pois sem eles a situação do Planeta seria ainda pior.

Refiro-me ao fato de que quando a pessoa mergulha em um desespero, ela cria a tendência sempre de colocar a culpa no outro. Então, naturalmente ela também vai achar que a solução de seus problemas está com alguém externo e esse comportamento é condizente com quem está fora do eixo.

Nessa busca por amenizar a dor, é comum as pessoas buscarem igrejas, templos, religiões e filosofias que atribuem a causa de tanta desgraça, crises e problemas à presença de seres desencarnados chamados de obsessores ou encostos.

É claro que a influência produzida por espíritos desencarnados e desequilibrados é nociva! Porém, quero evidenciar que a culpa não é do encosto, do obsessor, do demônio ou sei lá de quem. A pessoa, por seu comportamento, seu padrão emocional e mental, a sua conduta de vida, moral, ética é que repele ou atrai tais influências.

Considero que a ajuda às pessoas que sofrem esse tipo de influência seja necessária e que as energias intrusas precisam ser removidas para que a pessoa viva feliz, mesmo porque, muitas vezes, sem ajuda externa ela não consegue se libertar sozinha. Só que atribuir toda a culpa de um fracasso atual para um "coitado" de um obsessor, puxa vida, aí é injustiça!

Pergunte-se em primeiro lugar: O que eu fiz para atrair esse tipo de influência? Por que eu estabeleci essa afinidade? Onde eu errei? O que preciso mudar para isso não acontecer mais?

Bingo!!! É disso que estamos falando! A ajuda externa é importante sim, mas não vai adiantar nada se você não mudar a sua maneira antiga de pensar, e isso dá trabalho, requer empenho e dedicação.

Quantas pessoas se dizem obsidiadas, vão às suas igrejas fazer descarregos, limpezas, purificações, desobsessões, no entanto depois que voltam para casa, brigam com seus cônjuges, cultivam mágoa, ódio, consomem álcool, cigarros, etc e não mudam nada em seus comportamentos. E daí, o que será que acontece depois?

Não demora nada e a influência espiritual se forma outra vez. Isso tudo sabe por quê?
Porque a única diferença que existe entre uma pessoa e seu obsessor é que um está vivo e outro não, só isso. Estão sintonizados pelo padrão de pensamentos, pelos vícios compatíveis, emoções densas, etc. Desobsessão simples, sem grandes doses de consciência, dificulta a evolução de qualquer ser.

Quando a pessoa se purifica e se eleva, a afinidade com esses seres se desfaz. Com o padrão psíquico melhorando, passamos a atrair seres espirituais com intenções muito mais elevadas, se configurando nesse caso como uma bênção e não uma influência negativa.


O Cavaleiro da Estrela Guia

Livro Psicografado por Rubens Saraceni, editora Madras.

Cavaleiro da Estrela Guia, O - O Início da Saga



Descrição:
O Cavaleiro da Estrela Guia - O Início da Saga é uma psicografia de Rubens Saraceni, inspirada por Pai Benedito de Aruanda, repleta de conhecimentos, beleza e emoção. 

Release:
O Cavaleiro da Estrela Guia - O Início da Saga é uma psicografia de Rubens Saraceni, inspirada por Pai Benedito de Aruanda, repleta de conhecimentos, beleza e emoção.

Neste livro, é contada a história de Simas de Almoeda, ou o Cavaleiro da Estrela Guia, homem perseguido por uma terrível história e por um implacável sentimento de culpa, apesar de suas ações e realizações maravilhosas. Por meio do desenrolar desta narrativa, vários ensinamentos a respeito da realidade do outro lado da vida são revelados, dando ao leitor a exata dimensão dos atos humanos, colocando-o diante de situações que expressam os conflitos do homem do novo milênio, tais como religião, fé, riqueza, poder, alma.

Simas de Almoeda foi um juiz da Inquisição, que em sua existência terrena julgava o próximo de acordo com as leis humanas e que, de repente, viu-se diante do tribunal divino, sendo julgado por um juiz implacável: a sua própria consciência. Sua sentença: o tormento.

Não se espante se, sem ao menos esperar, você se encontrar às lágrimas diante desta narrativa que mostra o início da saga deste Cavaleiro da Estrela Guia dos negros africanos trazidos como escravos para o Brasil, em meados do século XVII.

Não deixe de acompanhar a seqüência desta história emocionante no próximo volume desta obra: O Cavaleiro da Estrela Guia - A Saga Continua.




Descrição:

Prosseguindo sua saga, Simas de Almoeda, ou o Cavaleiro da Estrela Guia, ainda sob o peso de sua consciência a condená-lo por suas atitudes na vida terrena, procura uma resposta para os motivos que o levam, de encarnação em encarnação, a se envolver em relações intensas, mas não duradouras. O início dessa descoberta é uma regressão dele a épocas remotas, a fim de encontrar as causas desse desatino. 

Release:

Prosseguindo sua saga, Simas de Almoeda, ou o Cavaleiro da Estrela Guia, ainda sob o peso de sua consciência a condená-lo por suas atitudes na vida terrena, procura uma resposta para os motivos que o levam, de encarnação em encarnação, a se envolver em relações intensas, mas não duradouras. O início dessa descoberta é uma regressão dele a épocas remotas, a fim de encontrar as causas desse desatino.

A partir daí, esse Cavaleiro luta incessantemente para auxiliar os espíritos, especialmente os femininos, em suas trajetórias evolutivas. Nesta saga, ele aprende a respeito das diversas formas de amar o próximo, a mulher ou o homem desejados, e até mesmo o mal necessário para o crescimento espiritual.

Por meio desta história, o leitor é levado a conhecer os diversos caminhos percorridos em nossas existências, seja em virtude da falta de amor, razão primária de todo desequilíbrio, seja pela vivência de amor, instrumento primordial para o resgate daqueles seres que nos são queridos e para o cumprimento daquilo que nos foi confiado pelo Criador.

Isso é o que Simas de Almoeda busca compreender em sua saga, na qual o leitor caminha junto, vivendo intensamente cada acontecimento.



Cavaleiro da Estrela Guia, O - A Saga Completa



Descrição:

Neste livro, é narrada a saga completa de Simas de Almoeda, ou o Cavaleiro da Estrela Guia, homem perseguido por uma terrível história e por um implacável sentimento de culpa, apesar de suas ações e realizações maravilhosas. Por meio do desenrolar dessa narrativa, vários ensinamentos a respeito da realidade do outro lado da vida são revelados, dando ao leitor a exata dimensão dos atos humanos, colocando-o diante de situações que expressam os conflitos do homem do novo milênio, tais como religião, fé, riqueza, poder, alma. 

Release:

Nos dicionários, a definição de mito vem como a de uma narrativa dos tempos fabulosos ou heróicos; já para muitos historiadores, os mitos são transformações lendárias de fatos que foram narrados uma geração após a outra; os lingüistas dizem que as narrativas míticas teriam origem em locuções deformadas; os sociólogos acreditam que o mito seria a expressão de um meio primitivo em que o líder é alçado à condição divina; e, finalmente, para a psicologia analítica de Carl Gustav Jung, representam as manifestações multifacetadas do Self, o Eu Sou de cada um de nós.

Desta forma, todos tentam definir o que é mito, mas, de acordo com o mundo antigo, as divindades mitológicas eram aquelas que detinham o destino dos homens nas mãos, dirigindo o mundo e conduzindo todas as ações terrenas. Por esse motivo, eram veneradas sob a forma de seres humanos, animais e por meio dos astros - fato que contribuiu para que suas histórias chegassem até os dias atuais, virando objeto de estudo nos mais ecléticos meios acadêmicos.

Dada a importância do assunto, o objetivo deste O Livro Completo dos Heróis, Mitos e Lendas é introduzir o leitor nesse fantástico mundo de deuses e heróis, trazendo, de A a Z, todas as informações acerca dessas divindades: suas origens, simbologias, transformações e relações com os homens.

Que esta obra o ajude a responder todas as suas dúvidas e contribua com o seu enriquecimento cultural e intelectual. 

Fonte: http://www.madras.com.br


Pensando em uma Cura que acontece e vai “Além”


A Umbanda é uma religião tão Simples e ao mesmo tempo tão Realizadora que chega a ser um privilégio fazer parte dessa realidade espiritual. Aliás, dentro de sua inerente simplicidade encontramos a complexidade da reforma íntima, da evolução espiritual e da ação da espiritualidade em nossas vidas. Encontramos a importância do Saber, do raciocínio lógico e do amor devocional e incondicional.
A Umbanda instrui, cura, alimenta, responde, purifica, alivia, facilita, concede, ameniza, soluciona, proporciona, inspira, retira, tira, dá, encanta, realiza, encaminha, paralisa, auxilia… Enfim, a Umbanda é UMBANDA, complexa e simples, poderosa e divina, realizadora e transformadora, e que precisamos conhecê-la em sua essência e grandeza.
Uma das coisas que mais me chama atenção e me impressiona na Umbanda é sua capacidade de Curar.
Sabemos que, tanto na Umbanda como no kardecismo, existem Trabalhos Espirituais de Cura, que na maioria das vezes, acontecem com a imposição de mãos projetando uma energia cósmica concentrada extremamente potente ou pela ação de espíritos especialistas em cura que realizam cirurgias espirituais com ou sem cortes. Sabemos também, que normalmente esses trabalhos acontecem em Giras ou Reuniões pré-determinadas com toda uma estrutura energética – espiritual pré-estabelecida e com uma corrente mediúnica específica.
No entanto, quebrar essa concepção de cura já conhecida por nós e até já estabelecida a nós e pensar em CURA com várias possibilidades, como restabelecimento, tratamento, solução, regeneração, como um processo e como uma sequência de ações diárias e consequentemente uma Cura de ‘dentro para fora’, de ‘baixo para cima’, de forma ‘simples’ mas ao mesmo tempo ‘complexa’ e que necessita do conhecimento, da ação direta e do total domínio do médium, é coisa que só a Umbanda com médiuns altamente capacitados consegue Realizar.
É pensar numa Cura que acontece e vai “Além”.
É ser um médium, independente de qualquer cargo, posição, função ou dom, capaz de Curar pela sua “simples” capacidade de Dar atrelado à complexidade do Saber.
Aos médiuns interessados em adquirir essa bela capacidade de “Curar Além” saibam que não é tão difícil assim, vocês terão que estar, em primeiro lugar, predisposto a fazer o Bem sem olhar a quem.
Depois deverão extinguir qualquer preconceito moral e espiritual, eliminar qualquer tipo de julgamento e estarem em boas condições emocionais, energéticas, físicas e espirituais.
Deverão compreender e ter o mínimo de capacidade mediúnica, saber acoplar e desacoplar sem criar cordões, saber como acontece uma incorporação, como acontece a absorção do ectoplasma (Prana) e permitir a importante e fundamental “Passagem”.
Deverão entender a realidade espiritual umbandista e alguns de seus elementos energéticos naturais como símbolos, toalha branca, vela, fogo, água, pemba, entre outros. Deverão conhecer os Orixás como Força Realizadora e algumas de suas firmezas para sustentá-los neste trabalho tão grandioso e ainda reconhecer como age e atua o Baixo Astral em nossas vidas.
Percebam que trabalho magnífico, sério, complexo, mas que não deixa de ser extremamente simples.
É um trabalho de Cura que chega a emocionar pela extensão de sua ação e pelas dezenas de encaminhamentos que são realizados em questões de minutos.
Quem já participou desse tipo de trabalho ou os terreiros que realizam esse tipo de Cura sabem a benção e o privilégio que possuem. Sabem que faz o corpo arrepiar, que faz as lágrimas escorrerem e que faz o espírito e toda a espiritualidade superior agradecer.
Sei também que parece trabalhoso, mas não é!
“Apenas” necessita de muito estudo, de disciplina, de bom senso, de amor, de discernimento, de FÉ, CRENÇA e REZA! Ou seja, necessita “simplesmente” daquilo que a Umbanda já necessita, não é mesmo?
Portanto, não é surpresa! Não é novidade!
Portanto, é Divino e vale a pena!
Vamos estudar, pessoal, vamos buscar mais conhecimentos, vamos ir Além, vamos fazer uma Umbanda Realizadora e vamos fazer o Bem sem olhar a quem.
Tenho certeza que atitudes como essas proporcionam grandes mudanças em nossas vidas aqui, agora, DEPOIS e ALÉM.
Um dos temas do estudo: “Cura, Encaminhamento e Descarrego na Umbanda”
ministrado por Mãe Mônica Caraccio, no Centro de Umbanda Carismática
*abaixo trechos retirados da apostila desse estudo
Aproveite você também:

…….

Alguns elementos que facilitam um trabalho de Cura:

Esses elementos são muito usados dentro do ritual da Umbanda e são, em muitos casos, fundamentais para o trabalho religioso que a Umbanda pratica portanto, usá-los nesse trabalho de cura ajudará muito toda a ação. Esses elementos são:
  • Pemba: elemento de grande poder simbólico e sagrado em nossa Umbanda que registra e caracteriza que o trabalho de cura que será realizado acontecerá pela Força sustentadora da Umbanda.
  • Fogo – Vela branca: elemento que purifica; regenera; revigora; aquece e ilumina o espírito. Nesse trabalho de cura a vela branca é muito valiosa e auxilia muito na recuperação do corpo doente.
  • Água: purifica; limpa; decanta e alimenta aliviando toda angústia do espírito desencarnado e acalmando as dores emocionais.
  • Toalha branca: proporciona uma sensação de acolhimento e segurança. Atrai e facilita a passagem de muitos espíritos. Além disso, ajuda também o médium doador em sua recuperação energética e em sua concentração mental.
  • Reza: conduz o ato, determina a ação e controla o mental e o emocional. Sem a reza, ato determinador, a cura será impossível, mesmo porque os espíritos desencarnados estão esperando uma voz de comando para saberem o que fazer e para onde ir.
Escrito por Mãe Mônica Caraccio
Retirado do site: http://www.minhaumbanda.com.br/


A Voz do Ego ou A Voz da Alma







Todos nós buscamos a felicidade...
E nessa busca percorremos caminhos que nem
sempre nos levam a ela...
Muitas vezes nos afastam cada vez mais do
ponto onde a felicidade se encontra...

Aprendemos a querer coisas que na verdade
não queremos, impostas pela mídia escrita, televisiva ou radiofônica, dentre muitas outras...
Numa total incoerência com a nossa natureza...


Desde criança somos levados a acreditar que a felicidade será encontrada em coisas fora de nós...
 
E nos são dadas ao longo dos tempos muitas
fórmulas prontas...
E muitos caminhos que apontam para a tão
buscada e almejada felicidade...
E acabamos acreditando que fora daqueles
padrões e daqueles conceitos não existe
a menor chance de sermos felizes...

E vamos por aí... Conquistando coisas...
Cargos... Status... e muito Stress...
E a perseguição contínua no encalço da felicidade...

Essa felicidade de consumo imediato nos da uma reação narcótica...
Dá um sentimento de vazio quando
constatamos que não era bem aquilo que esperávamos...
Uma sensação de ter vencido a corrida e não levarmos o prêmio maior... Um verdadeiro enjôo insípido nesse momento soturno...

Mas... A Voz do Ego nos chama de muitas formas para o recomeço...
Nos embriagando cada vez mais, e nos enveredando pelos labirintos tenebrosos dos vícios daquilo que tem fácil digestão, que são atrativos e fortemente convincentes...   E de novo embarcamos nessa ilusão imposta... que não tem conexão com a nossa vontade e verdade mais profunda...

E podemos ficar perdidos no meio de tantos
chamados do ego...
Tentando chegar aos muitos finais onde existem
as promessas que nunca se cumprem
e  cada vez mais nos afastam da tão procurada felicidade...

Agora... podemos escolher escutar uma outra Voz...

Uma Voz que nos fala suavemente nos convidando a descobrir nosso próprio caminho...
Sem receitas prontas e aonde cada um vai 
escrevendo a sua própria história...
É a Voz da Alma...

Para seguir esse chamamento da Alma é
preciso Coragem... Desapego... Serenidade...Introspecção... Percepção nas entrelinhas e na didática da Vida...
Além de Fé e obstinação no entendimento dos seus insights...

 para confiar, sem pestanejar, nos caminhos que a Alma nos indicar...
Coragem... porque em algum momento, do nosso trilhar,  precisaremos abrir a nossa própria estrada...
Passar por onde ninguém nunca passou anteriormente...
Buscando nos mergulhos profundos na Alma, a mão que indica a direção do próximo passo...

Desapego dos conceitos conhecidos...
Das regras e principalmente do ego...
É preciso desaprender muitas coisas
que aprendemos...
E deixar espaço para as coisas novas acontecerem e que fazem
sentido para a nossa história...

Sabendo que aqui, (na matéria), não existem limites para nossa mente racional e que os impossíveis podem se tornar possíveis quando você se propor  a materializar o seu pensamento decididamente...

Assim sendo, nos abrimos para seguir a Voz da Alma rumo à nossa meta...
Aos poucos, vamos descobrindo que a 
felicidade não se encontra nos prometidos finais dramaturgos...
Mas, em cada passo que damos
conectados com o nosso Propósito Divino...
vamos percebendo que a felicidade é um
atributo de cada um de nós que aparece na
medida em que vamos nos conhecendo
melhor e nos apoderando de quem
realmente somos...

A felicidade se aproxima da gente na medida em
que nos aproximamos de nós mesmos, porém sem exaltação e sem complexos patológicos...

E chega um tempo onde não conseguimos
mais fugir do chamado que vem da Alma...
Porque essa voz vai se fazendo tão presente
e tão natural que entendemos que é 
a única voz que nos indica o caminho
da buscada felicidade
...

Escute a Voz da sua Alma e siga esses caminhos...
Assim você vai perceber que muito além
do conhecido existem muitas possibilidades...
Até a de Ser feliz..."  


V. T. G.



Mortes Coletivas

Mortes Coletivas


 
Vamos encontrar na valorosa obra mediúnica do extraordinário médium Chico Xavier, mais precisamente no Livro Chico Xavier pede Licença, no capítulo 19, intitulado “Desencarnações Coletivas”, as sábias explicações para o fenômeno das mortes coletivas, quando o benfeitor Emmanuel, responde pergunta endereçada a ele por algumas dezenas de pessoas em reunião pública realizada na noite de 22/08/1972, em Uberaba, MG, que transcrevemos na íntegra conforme abaixo:

Sendo Deus a Bondade Infinita, porque permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos de incêndios?
“Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliada à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.

Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.

É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.

Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.

Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.

Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.

Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.
Lamentemos sem desespero quantos se fizeram vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontam são igualmente nossos.

Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor”.



No Livro O Consolador, de Emmanuel através da abençoada psicografia de Chico Xavier, encontramos a seguinte pergunta e respectiva resposta que abaixo transcrevemos:

Pergunta 250: Como se processa a provação coletiva?

“Na provação coletiva verifica-se a convocação dos Espíritos encarnados, participantes do mesmo débito, com referência ao passado delituoso e obscuro.

O mecanismo da justiça, na lei das compensações, funciona então espontaneamente, através dos prepostos do Cristo, que convocam os comparsas da dívida do pretérito para os resgates em comum, razão porque, muitas vezes, intitulais “doloroso caso” às circunstâncias que reúnem as criaturas mais díspares no mesmo acidente, que lhes ocasiona a morte do corpo físico ou as mais variadas mutilações, no quadro dos seus compromissos individuais”.

No Livro Temas da Vida e da Morte, de Manoel Philomeno de Miranda, por Divaldo Pereira Franco, no capítulo intitulado “Flagelos e Males”, encontramos a seguinte explicação para esse tipo de acontecimento que entristece toda humanidade: “O abuso das paixões, e não o uso correto que leva aos ideais do amor e ao arrebatamento pelas causas nobres, é o agente dos flagelos e males que se voltam contra o próprio homem e o infelicitam”.

Diante de tantos esclarecimentos não podemos ter mais quaisquer dúvidas de que a justiça divina exerce sua ação exatamente com aqueles que desequilibram a harmonia da Lei de Amor e Caridade e por isso mesmo se defrontam inexoravelmente mais cedo ao mais tarde com a Lei de Causa e efeito, ou se preferirem com a máxima proferida pela doutrina cristã quando nos assevera: “A semeadura é livre mas, a colheita é obrigatória”.

Passamos, agora, fundamentados pelos ensinamentos hauridos nesta abençoada doutrina a analisar alguns dos efeitos dessa Lei maior, utilizando o recurso da morte coletiva conforme segue:

Na TRAGÉDIA DO CIRCO ocorrida em Niterói
Estiveram envolvidos naquele episódio, ocorrido no circo em Niterói, os mesmos personagens que no ano de 177 de nossa era, queimaram cerca de mil crianças e mulheres cristãs numa arena de um circo na Gália, região da França.

E, para o devido reajuste com a Lei de Causa e efeito foram convocados ao devido resgate acontecido naquele inesquecível dia 17 de dezembro de 1961, em comovedora tragédia acontecida no circo em Niterói, onde a justiça da Lei Divina, através da reencarnação, reuniu os responsáveis em diversas situações e graus de comprometimento no desatino ocorrido no pretérito, para a dolorosa expiação de seus atos selvagens praticados contra os cristãos indefesos sem dó nem piedade, sob os auspício da fúria sanguinolenta dos Imperadores da Roma Antiga.

Nos casos de ACIDENTES DE AVIÃO

No Livro Ação e Reação, capítulo 18, intitulado “Resgates Coletivos”, do espírito André Luiz, através da psicografia de Chico Xavier, nos traz as explicações do orientador Druso sobre as vítimas de um acidente ocorrido com um avião provocando várias mortes: “Imaginemos que fossem analisar as origens da provação a que se acolheram os acidentados de hoje....

Surpreenderiam, decerto, delinqüentes que, em outras épocas, atiraram irmãos indefesos do cimo de torres altíssimas, para que seus corpos se espatifassem no chão; companheiros que, em outro tempo, cometeram hediondos crimes sobre o dorso do mar, pondo a pique existências preciosas, ou suicidas que se despenharam de arrojados edifícios ou de picos agrestes, em supremo atestado de rebeldia, perante a Lei, os quais, por enquanto, somente encontram recurso em tão angustioso episódio para transformarem a própria situação”.

Nos casos de mortes causadas por TERREMOTOS
Sabemos que a justiça está concedendo a oportunidade para que os antigos guerreiros covardes e desumanos do passado que destruíram cidades, arrasaram lares, matando mulheres e crianças e velhos, sob os escombros de suas casas, fazendo milhares de vítimas, ao reencarnarem em novos corpos, atraídos por uma força magnética provocadas pelos crimes praticados coletivamente, se reúnem em determinadas circunstâncias, e sofrem “na pele” por meio de um terremoto ou outra catástrofe semelhante, o mal na mesma proporção do que impuseram às suas vítimas indefesas de ontem.

Nas OUTRAS VÁRIAS SITUAÇÕES
Conforme nos esclareceu Emmanuel na mensagem acima transcrita, solicitamos nossa redenção perante a justiça divina, ao compreendermos o quanto fomos danosos para a sociedade em que nos comprometemos, e o Pai por infinita bondade nos dá a suprema oportunidade de nos quitarmos perante nossa própria consciência que abriga todas as suas soberanas Leis, para que conquistemos por nossos próprios atos a libertação do grilhão que nos prendem aos abismos das trevas, com objetivo de buscarmos reparar nossos delitos e irresponsabilidades contraídas no passado, para então procedermos em direção a nossa essência espiritual que é fonte de amor e harmonia.

Finalizando, este nosso modesto estudo, sobre tão grave assunto deste instante doloroso, vivido por inúmeras famílias que perderam seus entes queridos de forma tão trágica, alertamos para o cuidado que devemos ter com a nossa semeadura presente que serão decisivas para o nosso porvir, visto que não temos como alterar as nossas ações efetuadas no passado distante, mas podemos se quisermos modificar para melhor o nosso destino futuro, levando em consideração que: “só os atos definem o verdadeiro cristão”, pois o reino de Deus não se conquista com aparências exteriores, e devemos sempre ter em mente que: “o universo é o lar de uma só família, onde Deus é por todos, e cada criatura por seus irmãos”.

Que a presença de Jesus nos mantenha os corações alegres e unidos hoje e sempre.



LIVRO DOS ESPÍRITOS


Lei de Destruíção
Flagelos destruidores

Pergunta: 737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?

“Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento? Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são freqüentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos.” (744)

Pergunta: 738. Para conseguir a melhora da Humanidade, não podia Deus empregar outros meios que não os flagelos destruidores?
“Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. O homem, porém, não se aproveita desses meios. Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza.”

a) - Mas, nesses flagelos, tanto sucumbe o homem de bem como o perverso. Será
justo isso?

“Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira diversa pensa depois da morte. Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é. Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade. Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais. Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real (85). Esses os filhos de Deus e o objeto de toda a Sua solicitude. Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo. Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os homens, o espetáculo é semelhante ao de um exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou perdidos. O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes deles.”

b) - Mas, nem por isso as vítimas desses flagelos deixam de o ser.
“Se considerásseis a vida qual ela é e quão pouca coisa representa com relação ao infinito, menos importância lhe daríeis. Em outra vida, essas vítimas acharão ampla compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar.”

Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo.

Se, pelo pensamento, pudéssemos elevar-nos de maneira a dominar a Humanidade e abrangê-la em seu conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais do que passageiras tempestades no destino do mundo.

Pergunta: 739. Têm os flagelos destruidores utilidade, do ponto de vista físico, não obstante os males que ocasionam?
“Têm. Muitas vezes mudam as condições de uma região. Mas, o bem que deles resulta só as gerações vindouras o experimentam.”

Pergunta: 740. Não serão os flagelos, igualmente, provas morais para o homem, por porem-no a braços com as mais aflitivas necessidades?
“Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo.”

Pergunta: 741. Dado é ao homem conjurar os flagelos que o afligem?

“Em parte, é; não, porém, como geralmente o entendem. Muitos flagelos resultam da imprevidência do homem. À medida que adquire conhecimentos e experiência, ele os vai podendo conjurar, isto é, prevenir, se lhes sabe pesquisar as causas. Contudo, entre os males que afligem a Humanidade, alguns há de caráter geral, que estão nos decretos da Providência e dos quais cada indivíduo recebe, mais ou menos, o contragolpe. A esses nada pode o homem opor, a não ser sua submissão à vontade de Deus. Esses mesmos males, entretanto, ele muitas vezes os agrava pela sua negligência.”

Na primeira linha dos flagelos destruidores, naturais e independentes do homem, devem ser colocados a peste, a fome, as inundações, as intempéries fatais às produções da terra. Não tem, porém, o homem encontrado na Ciência, nas obras de arte, no aperfeiçoamento da agricultura, nos afolhamentos e nas irrigações, no estudo das condições higiênicas, meios de impedir, ou, quando menos, de atenuar muitos desastres? Certas regiões, outrora assoladas por terríveis flagelos, não estão hoje preservadas deles? Que não fará, portanto, o homem pelo seu bem-estar material, quando souber aproveitar-se de todos os recursos da sua inteligência e quando aos cuidados da sua conservação pessoal, souber aliar o sentimento de verdadeira caridade para com os seus semelhantes? (707)

No Livro Obras Póstumas, Segunda Parte, pág. 215, no Capítulo intitulado: Questões e problemas - As expiações coletivas, o espírito Clélie DUPLANTIER, assim nos esclarece em um dos trechos de sua mensagem sobre o tema:
“Salvo exceção, pode-se admitir como regra geral que todos aqueles que têm uma tarefa comum reunidos numa existência, já viveram juntos para trabalharem pelo mesmo resultado, e se acharão reunidos ainda no futuro, até que tenham alcançado o objetivo, quer dizer, expiado o passado, ou cumprido a missão aceita.

Graças ao Espiritismo, compreendeis agora a justiça das provas que não resultam de atos da vida presente, porque já vos foi dito que é a quitação de dívidas do passado; por que não ocorreria o mesmo com as provas coletivas? Dissestes que as infelicidades gerais atingem o inocente como o culpado; mas sabeis que o inocente de hoje pode ter sido o culpado de ontem? Que tenha sido atingido individualmente ou coletivamente, é que o mereceu. E, depois, como dissemos, há faltas do indivíduo e do cidadão; a expiação de umas não livra da expiação das outras, porque é necessário que toda dívida seja paga até o último centavo. As virtudes da vida privada não são as da vida pública; um, que é excelente cidadão, pode ser muito mau pai de família, e outro, que é bom pai de família, probo e honesto em seus negócios, pode ser um mau cidadão, ter soprado o fogo da discórdia, oprimido o fraco, manchado as mãos em crimes de lesa-sociedade. São essas faltas coletivas que são expiadas coletivamente pelos indivíduos que para elas concorreram, os quais se reencontram para sofrerem juntos a pena de talião, ou ter a ocasião de repararem o mal que fizeram, provando o seu devotamento à coisa pública, socorrendo e assistindo aqueles que outrora maltrataram. O que é incompreensível, inconciliável com a justiça de Deus, sem a preexistência da alma, se torna claro e lógico pelo conhecimento dessa lei.

A solidariedade, que é o verdadeiro laço social, não está, pois, só para o presente; ela se estende no passado e no futuro, uma vez que as mesmas individualidades se encontraram, se reencontram e se encontrarão para subirem juntas a escala do progresso, prestando-se concurso mútuo. Eis o que o Espiritismo faz compreender pela equitativa lei da reencarnação e a continuidade das relações entre os mesmos seres”. http://www.evangelho.espiritismo.nom.br



GEAL-Grupo de Estudos André LUiz
 Internet
Arte Digital: Lori

Ao repassar/republicar, favor conservar os créditos.
Exclusivamente para uso não-comercial.


Hino da Umbanda



Hino da Umband
Autor: J. M. Alves 


Refletiu a luz divina 
com todo seu esplendor 
é do Reino de Oxalá 
Onde há paz e amor 

Luz que refletiu na terra 
Luz que refletiu no mar 
Luz que veio, de Aruanda 
Para tudo iluminar. 

A Umbanda é paz e amor 
É um mundo cheio de luz 
É a força que nos dá vida 
e a grandeza nos conduz. 

Avante filhos de fé, 
Como a nossa lei não há, 
Levando ao mundo inteiro 
A Bandeira de Oxalá!


O QUE É MACUMBA?

fonte: internet

O QUE É MACUMBA?

O texto abaixo, explica de maneira simples do que se trata a macumba como dito popular, pois na realidade, como o próprio texto diz, macumba é um instrumento musical (tipo tambor), vale a leitura:
“Macumba, macumbeiro, encosto, olho gordo, mal olhado, mandinga, etc, etc, etc. São tantas as palavras para designar as más energias... E as boas energias? Não se fala Boacumba, bomcumbeiro, olho magro, bom olhado, boandinga... Essas eu realmente não ouvi.
Afinal, é muito mais fácil acreditar que não temos erros e que a culpa é do encosto.
- Não tenho emprego, meu "chefe me persegue", minha mulher é uma bruxa, sou bêbado, os caminhos estão fechados (essa todo umbandista já ouviu). Tudo isso é culpa do tal encosto.
Poderosos esses encostos...
Nós esquecemos do nosso livre arbítrio. Esquecemos que somos imperfeitos. Esquecemos que erramos, Esquecemos que estamos vivos para aprender, crescer em direção ao Criador. Esquecemos que podemos errar. "Errar é humano". Colocar a culpa "nos outros" é feio...
Certamente existem os trabalhos feitos. As famosas macumbas - diga-se de passagem, macumba é um instrumento musical - são simplesmente "bombas" energéticas endereçadas e programadas para estourar para quem desejamos o mal.
Despachos, galinhas pretas, nome na boca do sapo, fitas amarradas nas vísceras de alguns animais. A imaginação desses "pais-de-encosto" é fértil! Haja criatividade, tempo e pessoas incautas que se prestam a pagar por esse tipo de "trabalho forte".
Esquecem-se que a maior magia vem do coração, da alma, do pensamento. Magia é fazer orações para alguém parar de beber. É clamar por melhores condições no emprego (e claro, trabalhar também), é tentar convencer de que algo è melhor ou pior.
A magia está no pensamento, na nossa vontade.
A pior "macumba" é aquele pensamento fixo em prejudicar alguém. Muito mais forte que qualquer trabalho encomendado.
Outro dia, Pai Joaquim do Cruzeiro das Almas, com seu jeito inerente a todo preto-velho, apenas disse:
"Filho, cada pensamento ruim contra alguém, é como se fosse um pedaço de carvão que você pega e tenta atirar num pano limpo, que está colocado longe de você. Ao terminar de atirar várias pedras de carvão, você vai estar mais sujo que o pano."
Em outra ocasião perguntaram a ele se macumba pegava. A resposta: "Se o pano estiver muito próximo de quem está atirando o carvão, então mais sujo ele vai ficar...”
 Acho que essas palavras simples e sábias podem esclarecer o que devemos fazer para ficarmos imunes às energias de baixa freqüência.
Devemos deixar o "pano" longe do carvão. Elevar nossos pensamentos, permanecer ligados ao Grande Mestre. Reconhecer nossas limitações e tentar eliminá-las. Viver na alegria. Cantar em dias ensolarados. Correr na chuva. Rir, abraçar, beijar, sentir saudades, comemorar, sentar na praia, conversar com os amigos. Fazendo isso, estamos fazendo um trabalho forte. Um trabalho FORTE (com letras maiúsculas). Fechando nosso corpo das "macumbas". Quebrando trabalho de feitiçaria "braba"! Simples não?

fonte: Planeta Umbanda


Oração da Gratidão


 


Um dia bom - Oração da Gratidão


Ter um dia carregado de energias positivas,
cordar e ver o Sol com toda sua força e magia,
o céu naquele azul que só Deus sabe pintar,
é o que todos nós temos, mas poucas vezes percebemos.
E quando a gente acorda e percebe tudo isso nada melhor que um café com chantily.
Quem não gosta? Bom, tem gente que só gosta do café, outras só do chantily,
 e outros nem de um e nem de outro, mas ninguém resiste a um dia ensolarado.
Olhando da janela se vê plantas, matas, represas...e o Sol ainda forte.
São momentos assim que intensificam e dão sentido a nossa vida.
Contemplando a Grande Obra Divina,
nos sentimos gratos, oramos, e nesse momento,
em que me sinto tão pequena diante de tudo isso , só me resta agradecer.
Agradeço á Deus, agradeço aos Orixás,
agradeço á todos os mentores, protetores, guias, e agradeço aos meus amigos,
por me concederem momentos, que de tão simples, são exageradamente mágicos.
Axé
Oração da Gratidão
Senhor,
Hoje, agradeço-lhe
por me conceder um novo dia.
Eu quero fazer uso deste dia com muito cuidado.
Eu quero viver o dia hoje como o mais importante,
Cujo valor é como se fosse uma moeda de ouro.
Hoje é o dia
Que nunca mais retornará.
Eu quero valorizar este dia
E viver com profunda compreensão
Daquilo que desejas de mim.
Senhor,
Como devo passar o dia de hoje ?
Qual é a forma maravilhosa de se viver ?
Que jeito de viver estará em harmonia com o Vosso Coração?
Senhor,
Guiai-me corretamente,
Por favor, mostre a direção correta.
E, por favor, permita-me tomar consciência
Caso eu cometa erros na minha vida.
Desejo viver como fosse uma suave brisa
Soprando através do mundo
Moldando o meu coração de acordo com o Seu.
Senhor,
Permita que o dia de hoje seja um dia dourado.
Senhor,
Permita que o dia de hoje termine brilhante.
E permita-me ser capaz de dizer que o dia foi maravilhoso
Quando o dia se encerrar.
(Extraído da Matéria “Uma vida de Oração e Amor”,  mensagem do Mestre Ryuho Okawa, na revista IRH Monthly, No.1


ORAÇÃO DOS DOZE MINISTROS DE XANGÔ




ORAÇÃO DOS DOZE MINISTRO DE XANGÔ

Salve São Jerônimo,São João e São José!
Saravá, oh poderoso Pai Xangô!
Saravá os Doze ministros de Xangô!
Saravá meu pai Xangô e seus doze ministros da sua corte ,
grande Orixá,rei da justiça.

Senhor do trovão raiado olhai por mim no poder desta reza. Xângô poderoso,pai bondoso,mas justiceiro,
peço aos teus Doze Ministros por mim,
para que me absolva no seu grande tribunal do céu e da terra.
Doze pedras sustentam tua coroa no mais altodos penhascos,
que pai Zambi te deu.Olhai por mim,meu pai.
Tu és um Deus,um orixá que reina no céu e na terra como:
Senhor Kaô
senhor Bá
Senhor Doju
Senhor Alafim
Senhor Agodô
Senhor Ajacá
Senhor Afunjá
Senhor Abomi
Senhor Sambará
Senhor Aganju
Senhor Airá
Senhor Baru

Estas são tuas faces,
que olham os teus filhos nesta terra de dor e de aflição.
Olha por mim meu pai,
e seus Doze Ministros sempre a meu lado e a meu favor.
Doze Ministros,Doze coroas,
Doze meses do ano eu vencerei e vencerá quem estiver ao meu lado,
pois assim,o meu pai,o senhor Xangô ,quer.
Ao 1º Ministro Abiódún
Eu peço pela minha saúde
Ao 2º Ministro Onikôvi
Eu peço vitória em tudo que eu queira e mereça.
Ao 3º Ministro Onanxókún
Eu peço perdão pelas minhas faltas
Ao 4º Ministro Obá Telá
Eu peço Amor, e que ele nunca me falte,que eu possa também dar a quem não tem.
Ao 5º Ministro Olugban
Eu peço justiça e que ela seja feita conforme sua vontade
Ao 6º Ministro Aresá
Eu peço coragem na luta , e nunca fugir dela.
Ao 7º Ministro Arê Otún
Eu peço sabedoria nas decisões.;
Ao 8º Ministro Otun-Onikôi
Eu peço autoridade para mandar pra longe de mim os inimigos.
Ao 9 Ministro Otun-Onanxókún
Eu peço fartura na minha vida e na minha casa.
Ao 10º Ministro Nfó
Eu peço verdade a qualquer custo.
Ao 11º Ministro Ossi-Onikôyi
Eu peço união com os meus e a todos que estejam do meu lado.
Ao 12º Ministro Fkô-Kabá
Eu peço a Misericórdia de Xangô,
pois essa é a reza de invocação aos doze ministros .
E com esta reza eu estarei protegido,estarei guardado pelo poder,
pela Luz e pela Glória do senhor da Justiça.
Kaô Cabecile!Meu Pai Xangô.
Que assim seja!
E para sempre seja louvado!
 


Por que temos medo de Espírito?


Por que temos medo de Espírito?
foto: Internet


É incrível o elevado número de pessoas que já foram atendidas por mim, nestes longos anos de carreira como terapeuta, que afirmavam sentir medo de espíritos. E ao perguntar "por quê?" nenhuma delas conseguia definir os verdadeiros motivos.




Muitas diziam num primeiro momento não sentir o medo, somente um leve receio, mas se recusavam a aprofundar o assunto quando convidadas a fazê-lo.

Outros diziam não se incomodar com o tema, porém, ao serem questionadas sobre os mistérios que envolvem o assunto mudam rapidamente o rumo da conversa.

Interessante observar que boa parte, a maioria, eram freqüentadores habituais de casas espíritas kardecistas e ainda alguns trabalhavam nos grupos de passes.

Ao realizar uma pesquisa direta para tentar entender as causas desse medo coletivo, obtive alguns sinais desse temor cuja origem, aparentemente, é desconhecida.

Pouco se sabe a respeito do mundo espiritual porque a ciência não reconhece os fenômenos mediúnicos que acontecem comumente nas casas espíritas ou outras práticas. A ciência como organismo sistemático admite somente casos com comprovações materiais ou possíveis de serem medidos por algum aparelho reconhecido pelo mundo científico o que torna impossível sua comprovação em razão de que os acontecimentos do mundo espiritual são fatos que estão num padrão vibratório muito longe da realidade física, material, aceita pelo mundo científico.

Tanto é assim que a própria Organização Mundial da Saúde, o órgão regulador as entidades médicas do planeta, já admitiu no ano de 1998 a existência de fatos espirituais incidindo sobre a saúde de seres humanos e incluíram no CID, código internacional de doenças, no item f.44.3, a doença "obsessão espiritual".

Apesar disso, os médicos e órgãos governamentais de saúde do mundo todo desconhecem esse fato não sei por quais motivos, mas, o fato é que se perguntar a qualquer medico sobre este assunto, como eu tenho feito todos esses anos, a resposta de 99% deles é de total desconhecimento do assunto.

Os casos de processos obsessivos espirituais são tratados com medicamentos que causam dependência, no entanto, nada é modificado nesse sentido. Rotula-se as doenças como Síndromes diversas, depressão, e outros nomes cujo diagnóstico é fechado de forma subjetiva já que não existem exames ou aparelhos científicos que possam ser utilizados para identificar tais anomalias do corpo humano.

A doença é identificada pelos sintomas e são tratados somente os sintomas e não as causas que são impossíveis de serem identificadas pelos equipamentos disponíveis no mercado.

Temos a cultura de valorizar o corpo físico e tudo que ao nosso redor possa ser identificado pelos nossos 5 sentidos que somente consegue captar a sintonia de matéria física.

Somos um espírito antes de ser um ser humano, ter um corpo físico, que é formado a partir de nosso programa de vida, cujo projeto fazemos antes mesmo de virmos para este planeta e nos incorporar a um corpo físico que é construído por nós mesmos através da energia eletromagnética que nos empresta nossa mãe, com seu corpo físico, único veículo capaz de captar esta energia proveniente da Terra.

Nossa educação nos limita quanto aos conhecimentos sobre nós mesmos. Aprendemos desde crianças que somos um corpo e que tudo gira em torno desse corpo físico e suas manifestações.

As atribuições do espírito, que somos, é relegada a um segundo plano, ou completamente esquecida, omitida, com objetivos óbvios de controle da massa humana.

Nesse sentido, somos orientados e motivados a competir que é totalmente contra nossos instintos.

O espírito milenar que habita nosso corpo físico não entende o que é competição, por esta razão precisamos ser educados, disciplinados a aprender a competir.

Somos um espírito que nasceu do amor que é a energia proveniente da fonte Suprema e só estamos felizes quando estamos na sintonia do amor que é a energia primária, fonte da vida.

Quando somos felizes, estamos seguros, confiantes, realizadores e donos de nossas próprias idéias, pensamentos. Não temos medo de nada nem de ninguém.

Já percebeu que todas as vezes da sua vida em que você esteve apaixonado por alguém ou por alguma coisa, não apareciam na sua cabeça pensamentos de medo ou situações de insegurança?

Porque na paixão, que é o amor com impulso da ação realizadora, estamos inteiros. Não há como medir a paixão, não há equipamentos científicos que possam intensificar o volume de um amor.

O amor é sentido não é possível ser medido. Porque o amor é emoção e toda emoção é uma ação do espírito manifestada no corpo físico e não uma função fisiológica material.

Quando sentimos medo de espíritos, estamos do mesmo modo que medicina tradicional, tentando interpretar ações emocionais com nosso intelecto, de forma lógica, racional o que não é possível. A razão não sente.

É o mesmo que tentar explicar uma cor para outra pessoa por telefone do outro lado da linha, não há como explicar, um vermelho pode ter muitas nuances e cada um de nós vai "sentir" e interpretar a cor de acordo com seus padrões emocionais e não com a razão.

Quando sentimos medo de espírito somente estamos tentando interpretar com os 5 sentidos físicos e como não conseguimos, por razões lógicas, tendemos, por educação a rejeitar o que não compreendemos porque não temos controle sobre tais acontecimentos. E nossa educação nos incentiva a ter medo de sensações que estejam fora de nosso controle.

Da próxima vez que você sentir medo de um espírito, tente se olhar no espelho, bem no fundo de seus olhos e se pergunte: Afinal, quem sou eu? Homem ou espírito? Qual a diferença entre eu e esse espírito?

Talvez você perceba que um espírito quando se comunica com você só está na sua sintonia, como se fosse uma linha telefônica e o resultado é somente uma conversa silenciosa, sem voz.

Talvez, você consiga perceber que se trata somente de um sistema de telepatia, simples, como uma conversa informal com qualquer outro espírito que como você também esteja dentro de um corpo físico.

O corpo físico que seu espírito ocupa neste momento, um dia, vai ficar aqui na Terra porque é feito de matéria do planeta, mas, você espírito vai continuar vivo e vivendo aqui ou em outra dimensão de acordo com seu livre-arbítrio, sua escolha.

Você é um espírito! 



A profecia de Kardec para 2036




Em 1856 se iniciou o trabalho da codificação.  Nas sessões da casa do senhor Baudin se iniciaram os alicerces do Livro dos Espíritos. Em 25 de março de 1856 nessas reuniões Kardec é informado sobre qual seria o seu mentor espiritual que o ajudaria naquela grande obra, espírito que se intitulava como o Espírito da Verdade. Em 30 de abril do mesmo ano , em sessão realizada na casa do senhor Roustain foi usado o mecanismo da cesta (que continha um lápis preso a sua extremidade), um processo intermediário entre o fenômeno das mesas girantes e da psicografia. Em 17 de março do mesmo ano , também na casa do senhor Roustain, Kardec recebe mensagem pelo espírito de Hahnemann através da médium Japhet confirmando que seria ele o codificador da nova doutrina. Em 12 de junho o próprio Espírito da Verdade confirma as mensagens anteriores. Foi dessa forma que quase um ano depois foi possível ser lançado O Livro dos Espíritos, com a ajuda valorosa desses médiuns que começaram a fazer reuniões junto com Kardec no primeiro dia de janeiro de 1856, contando com os seguintes médiuns: Caroline Baudin, Julie Baudin, Celine Japhet, Aline Carlotti, Victorien Sardou.

Na mensagem recebida pela senhorita Japhet fica claro que o inicio da codificação começou exatamente ali, naquelas reuniões, em 1856: “Deixará de haver religião e uma se fará necessária, mas verdadeira, grande, bela e digna do Criador...seus primeiros alicerces já foram postos, quanto a ti Rivail sua missão é aí” . Kardec não se via com os recursos necessários para tal missão, sendo necessário que semanas depois o próprio Espírito da Verdade viesse lhe confirmar que amparo do alto não faltaria para a execução da missão que nas suas palavras “abalaria e transformaria o mundo inteiro”.

Ou seja, sem duvida o trabalho da codificação se iniciou em 1856 e é exatamente a partir desse ponto que temos a profecia de Allan Kardec no próprio livro.

Essa profecia está na questão 798:

798. O Espiritismo se tornará crença comum, ou ficará sendo partilhado, como crença, apenas por algumas pessoas?

“Certamente que se tornará crença geral e marcará nova era na história da humanidade, porque está na Natureza e chegou o tempo em que ocupará lugar entre os conhecimentos humanos. Terá, no entanto, que sustentar grandes lutas, mais contra o interesse, do que contra a convicção, porquanto não há como dissimular a existência de pessoas interessadas em combatê-lo, umas por amor-próprio, outras por causas inteiramente materiais. Porém, como virão a ficar insulados, seus contraditores se sentirão forçados a pensar como os demais, sob pena de se tornarem ridículos.

As idéias só com o tempo se transformam; nunca de súbito. De geração em geração, elas se enfraquecem e acabam por desaparecer, paulatinamente, com os que as professavam, os quais vêm a ser substituídos por outros indivíduos imbuídos de novos princípios, como sucede com as idéias políticas. Vede o paganismo. Não há hoje mais quem professe as idéias religiosas dos tempos pagãos. Todavia, muitos séculos após o advento do Cristianismo, delas ainda restavam vestígios, que somente a completa renovação das raças conseguiu apagar.  Assim será com o Espiritismo. Ele progride muito; mas, durante duas ou três gerações, ainda haverá um fermento de incredulidade, que unicamente o tempo aniquilará.”(FEB, edição 76)

Geração é o conjunto de pessoas nascidas na mesma época , considerando isso a geração seria o tempo médio de vida de determinado grupo. Considerando que Kardec morreu com 64 anos, podemos considerar esse período como 60 anos.

Kardec é claro: durante duas ou três gerações haverá um fermento de incredulidade que após este tempo será aniquilado.


Geração 1 – 1856-1916

Geração 2 – 1916-1976

Geração 3 – 1976-2036


Ora, o termo usado foi “aniquilar” que significa “reduzir a nada”, somente um evento significativo poderia reduzir a nada a incredulidade de um mundo que ainda hoje, em 2010, é tão materialista. E é exatamente um evento significativo que irá ocorrer em 2036.

Somente após um evento significativo é que teríamos uma quebra de paradigmas para que então se instalasse uma ordem mais fraterna no mundo, como nos coloca Divaldo Franco, apontando o inicio desse novo período em 2052.

Emmanuel, no livro “Plantão de Respostas “segundo volume, afirma que a Terra será um mundo Regenerado por volta de 2057.