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O Divino Semeador


                                  O Divino Semeador

Quando Jesus nasceu, uma estrela mais brilhante que as outras luzia, a pleno céu, indicando a manjedoura.
A princípio, pouca gente lhe conhecia a missão sublime.
Em verdade, porém, assumindo a forma duma criança, vinha Ele, da parte de Deus, nosso Pai Celestial, a fim de santificar os homens e iluminar os caminhos do mundo.
O Supremo Senhor que no-lo enviou é o Dono de Todas as Coisas. Milhões de mundos estão governados por suas mãos. Seu poder tudo abrange, desde o Sol distante até o verme que se arrasta sob nossos pés; e Jesus, emissário d'Ele na Terra, modificou o mundo inteiro. Ensinando e amando, aproximou as criaturas entre si, espalhou as sementes da compaixão fraternal, dando ensejo à fundação de hospitais e escolas, templos e instituições, consagrados à elevação da humanidade. Influenciou, com seus exemplos e lições, nos grandes impérios, obrigando príncipes e administradores, egoístas e maus, a modificarem programas de governo. Depois de sua vinda, as prisões infernais, a escravidão do homem pelo homem, a sentença de morte indiscriminada a quantos não pensassem de acordo com os mais poderosos, deram lugar à bondade salvadora, ao respeito pela dignidade humana e pela redenção da vida, pouco a pouco.
Além dessas gigantescas obras, nos domínios da experiência material, Jesus, convertendo-se em Mestre Divino das almas, fêz ainda muito mais.
Provou ao homem a possibilidade de construir o Reino da Paz, dentro do próprio coração, abrindo a estrada celeste à felicidade de cada um de nós.
Entretanto, o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Viveu num lar humilde e pobre, tanto quanto ocorre a milhões de meninos, mas não passou a infância despreocupadamente. Possuiu companheiros carinhosos e brincou junto deles. No entanto, era visto diariamente a trabalhar numa carpintaria modesta. Vivia com disciplina. Tinha deveres para com o serrote, o martelo e os livros. Por representar o Supremo Poder, na Terra, não se movia à vontade, sem ocupações definidas. Nunca se sentiu superior aos pequenos que o cercavam e jamais se dedicou à humilhação dos semelhantes.
Eis porque o jovem mantido à solta, sem obrigações de servir, atender e respeitar, permanecer em grande perigo.
Filho de pais ricos ou pobres, o menino desocupado é invariavelmente um vagabundo. E o vagabundo aspira ao título de malfeitor, em todas as circunstâncias. Ainda que não possua orientadores esclarecidos no ambiente em que respira, o jovem deve procurar o trabalho edificante, em que possa ser útil ao bem geral, pois se o próprio Jesus, que não precisava de qualquer amparo humano, exemplificou o serviço ao próximo, desde os anos mais tenros, que não devemos fazer a fim de aproveitar o tempo que nos é concedido na Terra?
Pelo Espírito Neio Lúcio
XAVIER, Francisco Cândido. Antologia Mediúnica do Natal.


Elementais e os Sete Reinos Sagrados


Elementais e os Sete Reinos Sagrados
por Manoel Lopes

        Estamos iniciando um novo ano, e estamos apresentando este novo texto para a reflexão de todos os umbandistas.

     Em hipótese alguma apresentamos este trabalho como verdade definitiva, mas sim como uma hipótese  um elemento de estudo aos umbandistas deste terceiro milênio.
Na doutrina seguida pelo  Núcleo Mata Verde, aceitamos um processo evolutivo que tem seu desenvolvimento através dos sete reinos sagrados, é uma linha única da evolução espiritual.
No instante da sua criação, a mônada espiritual, começa sua jornada evolutiva através dos sete reinos e em cada fase deste processo evolutivo recebe denominações diferentes.
Em termos bem simples podemos nomear as mônadas conforme sua atuação em cada um dos reinos.
Nos primeiros quatro reinos, a saber: Reino do Fogo, Reino da Terra, Reino do Ar e Reino da Água a mônada recebe a denominação de ELEMENTAL.

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Elemental em função da mônada, atuar em campos estruturais pertencentes aos primeiros quatro reinos, que recebem a mesma denominação dos quatro elementos de Aristóteles (Fogo, Terra, Ar e Água).
A origem da teoria dos quatro elementos, ao menos no ocidente, está na Grécia, entre os filósofos pré-socráticos. Entre eles, a origem da matéria era atribuída a um elemento diferente: ora o fogo, ora a água.
No entanto, é provável que essa discussão tenha vindo do oriente, onde encontramos, na China, a Teoria dos Cinco Elementos. Estes são, na verdade, elementos sutis, ou melhor, estados de mutação da matéria-energia.

Os escritos dos filósofos da Renascença, porém, levam a supor que o ocidente também via os elementos como forças sutis que se manifestariam através de transformações recíprocas.  É o que se depreende do texto enciclopédico de Cornelius AgrippaDe occulta philosophia. Esta forma de ver os elementos justifica a ligação entre astrologia e alquimia, que ocorria naquela época.
Também na Índia se vê a aplicação deste conceito de elementos que entram em partes equilibradas na composição da matéria, quando a medicina aiurvédica tenta equilibrar os três humores: vento, fogo e terra.

O nome de Elemental é dado então em função da mônada  atuar sobre reinos que possuem a mesma denominação dos quatro  elementos: ELEMENTAL => ELEMENTOS
À partir do reino da água as estruturas ficam mais complexas, aparecem na água os primeiros seres vivos e a partir deste reino até o reino das matas a mônada passa a receber a denominação de ELEMENTAR.

Recebe a denominação de Elementar devido a mônada passar a atuar em campos estruturais de seres mais complexos, mas ainda bastante ELEMENTARES. (Seres elementares)
Nos reinos da mata e da humanidade a mônada pode receber outras denominações, por exemplo: Almas grupo, Encantados naturais etc…
Quando a mônada espiritual atinge a etapa evolutiva do Reino da Humanidade, passa a atuar sobre estruturas mais complexas, passa a ser chamada de ESPÍRITOS e é nesta fase que se encontram todos os humanos, espíritos encarnados.

Naturalmente que nesta fase de espíritos, encontramos  várias denominações, de acordo com o grau evolutivo do espírito (mônada) e da sua atividade, comportamento etc…
Quando a mônada evolui da fase de espírito, ela deixa o Reino da Humanidade e passa a atuar diretamente no Reino das Almas.
Nesta fase evolutiva a mônada passa a receber várias denominações diferentes , que podem ser por exemplo: espíritos puros, mestres, santos, anjos, arcanjos, orixás etc… (Angelitude)
Nesta fase evolutiva a mônada atua sobre campos estruturais de maior complexidade e responsabilidade.

Não é possível determinar quando se inicia o processo evolutivo da mônada, sua data de criação, da mesma forma que não podemos determinar quando a mônada atinge seu ápice evolutivo, podemos afirmar que esta caminhada é eterna, pois o universo também evolui num processo continuo. (Teoria do Big Bang)

Durante todo este processo evolutivo  a mônada atua sobre campos estruturais diferentes , mantendo e criando estruturas, que podem ser de natureza material, etérica, mental, emocional e espiritual.
Vamos neste texto comentar sobre a fase evolutiva da mônada nos quatro primeiros reinos, onde ela recebe a denominação de ELEMENTAL.

Infelizmente a literatura existente é confusa e muito limitada, na maioria das vezes apresentando uma visão infantil sobre este estágio evolutivo e com  poucas informações.

Estágio este, que todos nós já passamos, em algum momento  da nossa caminhada evolutiva.

De acordo com Papus: “O caráter essencial dos elementais é animar instantaneamente as formas de substância astral que se condensa em volta deles. Seu aspecto é variável e estranho: ora são como uma multidão de olhos fixos sobre um indivíduo; ora são pequenos pontos fixos luminosos rodeados de aura fosforescente. Podem, ainda, parecer criaturas indefinidas, combinações de formas humanas com animais.”

É muito comum a literatura falando sobre silfos, salamandras, ondinas e Gnomos.

Não queremos neste texto tratar sobre rituais para invocação de elementais, nossa preocupação maior é despertar a consciência do umbandista para esta enorme quantidade de “seres” que atuam no universo e cotidianamente participam de nossas vidas sem que tenhamos consciência desta intervenção.

Este assunto foi desenvolvido no curso “A Evolução espiritual e os Sete Reinos Sagrados”, que se encontra disponível no módulo de ensino à distância do Núcleo Mata Verde – www.ead.mataverde.org

Podemos estudar de forma “racional” estas mônadas chamadas de elementais?
Quantas existem?
O que fazem?
Onde interferem?
Quais os espíritos que atuam sobre elas?
Quem são estes espíritos da natureza?
Estão subordinadas a quais Orixás, a quais hierarquias espirituais?

Verifiquem que existem muitas dúvidas, muitas perguntas e com certeza muitas respostas.


Para podermos adentrar neste mundo desconhecido, utilizamos no Núcleo Mata Verde um modelo doutrinário  que chamamos de Umbanda Os Sete Reinos Sagrados, que são fases da evolução do planeta Terra.

Se você ainda não conhece esta doutrina,  recomendamos o livro – Umbanda Os Sete Reinos Sagrados, Manoel Lopes, Ed.Ìcone e também o curso à distância “Umbanda Os Sete Reinos Sagrados” disponível no site www.ead.mataverde.org


Após esta breve apresentação do conceito de Elemental, que difere de Elementar, como mostrado acima,  iremos apresentar uma maneira simples de compreender  esta enorme quantidade de seres.

Sabemos que existem sete reinos, que são chamados de sete reinos sagrados e que nada mais são do que fases evolutivas do planeta Terra.

Estas sete fases são identificadas e aceitas pela ciência atual.

Sabemos também que atuam nestes sete reinossete hierarquias espirituais, que nada mais são do que as Sete Linhas da Umbanda.

Sabemos também que estes sete reinos geram sete tipos diferentes de forças primordiais, que chamamos de Tatá Pyatã, Yby Pyatã, Ybytu Pyatã, Y Pyatã, Caá Pyatã , Abá pyatã e Anga pyatã que em nossa linguagem se traduzem comoforça ígnea, força telúrica, força eólica, força hídrica, força vegetal e animal, força Hominal e força espiritual.

São estas diferentes forças primordiais combinadas que criam a grande diversidade de elementos existentes na natureza, na vida e na espiritualidade.

Estas forças podem se combinar gerando formas complexas de atuação material e espiritual, também gerando as diversas linhas de trabalhos existentes na umbanda e as diversas qualidades de orixás existentes no Candomblé.

Para facilidade de estudo iremos criar uma matriz numérica para facilitar o entendimento.

Faremos uma matriz agrupando os quatro reinos, onde a mônada recebe a nomenclatura de Elemental,  e os sete reinos sagrados com suas varias formas de expressão e manifestação.

Representaremos a mônada utilizando a letra “M” e cada reino será representado pelo número correspondente ao reino:fogo (1), Terra(2), Ar(3), Água(4), Matas(5), Humanidade(6), Almas(7).
Por exemplo:

M12 => representa uma mônada do reino do fogo (1) atuando no reino da Terra (2)
Vamos determinar inicialmente quantas mônadas podem existir nas condições apresentadas acima: Mônadas pertencentes aos quatro primeiros reinos ( 1,2,3,4) que atuam nos sete reinos (1,2,3,4,5,6,7)
Uma matriz 4×7

M11, M12, M13, M14, M15, M16, M17
M21, M22, M23, M24, M25, M26, M27
M31, M32, M33, M34, M35, M36, M37
M41, M42, M43, M44, M45, M46, M47

Verificamos que possuímos 28 tipos diferentes de mônadas atuando como elementais.
Seria este o limite máximo dos diferentes elementais?

A resposta é não, pois podemos combinar estes 28 princípios, gerando assim, muitas formas diferentes de elementais.

Qual o número total de combinações, que estas 28 princípios  podem fazer?
Existe um formula matemática de analise combinatória para calcular este valor.
O valor de  Cn,p conforme abaixo:


C28,2 = 378
C28,3 = 3.276
C28,4= 20.475
C28,5 = 98.280
C28,6 = 376.740
C28,7 = 1.184.040


este valor vai aumentando até atingir C28,14=40.116.600

Estudar individualmente cada um destes 40.116.600  elementais, é uma tarefa impossível de ser realizada,  mas podemos estudar em detalhes cada um dos 28 elementais básicos.

O que faremos em outro texto, mas deixamos um convite para você  iniciar seus estudos a partir dos elementos fundamentais de cada reino, fazendo a livre associação entre os reinos combinados.


Convite do Rito pela Paz e União das Religiões Afro-Brasileiras em MG.









 
 


Poema Místico


A Eterna Aurora

Ao longo de tua existência física,
Busca apenas o que é essencial.
O movimento da vida, o vai e vem contínuo;
Distrai os sentidos e engana a mente.
Coloca a tua consciência numa região além,
Que não pode ser tocada pelas correntezas da ilusão.
Lembra-te que só os desapegados conquistam o real,
E permita que a vida flua livremente em ti.
Onde antes construías edifícios,
Tudo isso nada mais é que uma passagem,
Que vos conduzirá de um ponto a outro.
Cada aspecto da vida é um portal aberto,
Para um manancial infinito de liberdade e completude;
A percepção deve se abrir e o coração deve estar em paz.
Não creias no homem vaidoso e egoísta,
Ele deseja algo que a vida nunca o dará.
O arrogante se nutre do vácuo,
E persegue as bolhas que se formam e estouram em suas mãos.
Sê humilde diante da imensidão insondável da existência,
A natureza sempre terá algo a lhe revelar.
Para e contempla as coisas simples,
É na simplicidade onde Deus é sutilmente sentido.
O homem que se embrenha na pressa e na luta,
Vai encontrar apenas estresse e conflitos.
Procura ter o mínimo de necessidades,
Não te sofistiques ou se incrementes com o supérfluo.
Seja você mesmo, somente você,
E a alegria virá com naturalidade.
O sábio aprende com todas as coisas,
Por mais insignificantes que possam parecer.
O pequeno tem a sua grandeza,
E o simples uma profundidade que só o sábio enxerga.
Jamais forces uma atitude que não é tua,
Nem te identifiques com uma máscara,
A vida se encarrega se desnudar o que alguém dissimulou.
Não cultives preocupações...
Preocupar-te gera tensões que criam inconsciência.
Concentra-te na tua vida, não se fixes ou se compares a outros.
Cada pessoa conhece a dor e a alegria de ser o que é.
Não te deixes ludibriar pela aparente estabilidade humana,
Só Deus conhece os meandros mais escuros do coração humano,
Por detrás da capa do sucesso,
Pode estar oculta uma escuridão interior.
O amor incondicional é um porto seguro,
Dentro das marés turbulentas,
Desse oceano de miragens mundanas.
Molha as mãos na água, sinta a brisa,
Ouça o canto dos pássaros e rola na grama.
A inocência nos aproxima de Deus.
Não fiques vendo o mal em tudo,
Atenta apenas para as sombras do seu coração.
Não há ninguém tão bom que não precise dos demais,
E ninguém tão mal que não possa ser útil.
Não tente controlar o mundo,
Nem faça outros a sua imagem e semelhança.
Cada flor é bela da sua forma,
Com sua cor e seu perfume.
Quem quer conquistar as coisas,
Acaba sendo conquistado por elas.
Todo fim é sempre um novo começo,
E cada dia pode ser um novo amanhecer de nossa existência.
Não deixes jamais de cultivar a esperança.
Sem esperança, morremos em vida.
Ser feliz não é uma meta; é uma escolha.
Continues a grande caminhada da vida com fé.
E por maior que seja o sofrimento,
Ele nada representa, diante da Eterna Aurora...
Que a todos aguarda.

 (Hugo Lapa, terapeuta de vidas passadas)


A Globo Censura e a Gente Mostra





Nenê de Vila Matilde canta a igualdade . O enredo “Da Revolta dos Búzios a Atualidade. Nenê canta a igualdade” fala dos movimentos populares e de pessoas que lutam e lutaram por uma sociedade mais igualitária.
O enredo da Nenê fala de igualdade de uma forma ampla. Prova disso é a homenagem feita à presidente da República, Dilma Rousseff, lembrada na ala “Igualdade da Mulher” que fala da luta das mulheres por condições iguais, lembrando de personalidades femininas que vêm, pouco a pouco, ocupando um espaço na sociedade inimaginável em tempos não muito distantes. A ala toda é composta por integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT), para representa o partido e a presidente na Avenida.
 
Isso, pra quem não sabe, é ditadura. Globo e golpe............


Ainda Os Cavaleiros JEDI



Permitam-me falar mais um pouco sobre os Cavaleiros Jedi. Pode parecer, a quem não tem intimidade com o tema, que é um despropósito ater-me a este assunto num Portal como o STUM; mas, para qualquer um que acompanhou a saga mítica de George Lucas desde o início - como é o meu caso, e atualmente acompanhada de meu filho adolescente, a terceira geração de fãs dos Jedis - ficou claro, no decorrer destes quase trinta anos, que as trilogias "Star Wars" podem ser tudo, menos ingênuas, do ponto de vista espiritual.

Há uma mensagem bem evidente, como um veio subterrâneo, sob aquela apoteose de efeitos especiais e batalhas galácticas. Há todo um universo de símbolos, muito pouco provavelmente casuais, que indiciam um conteúdo místico claro: o próprio conceito da "Força", naquele legendário "Que a Força esteja com você", acaba de ser tomado em estudo paralelo num livro fabuloso lançado recentemente, e dirigido aos iniciados e não iniciados nos assuntos Jedi: "O Dharma de Guerras nas Estrelas", onde é analisado o significado comparativo do uso, entendimento e aplicação desta "Força" dos Jedi com a conceituação do Nirvana budista.

Encantada com o arremate da série na "Vingaça dos Sith", em cartaz no circuito nacional de cinemas, ainda na semana passada brinquei com um amigo no STUM: "Se pudesse ser Jedi, escolheria como Mestre o personagem Qui-Gon Jinn. É o mais sábio deles." Ao que o meu amigo, divertido, me classificou de "espertinha". Não entendi bem porque; mas penso adivinhar.

É, portanto, aproveitando o teor desta conversa bem humorada, que me valho outra vez do tema, explicando, principalmente aos aficcionados da Saga, e dos temas correlatos no STUM, porque, naquele universo criado por George Lucas, este Mestre Jedi em particular é o que, de fato, possui pleno domínio da Força - ou por outra, age em sintonia plena com o seu "Mestre Interior".

Observando o histórico de cada personagem - mais especificamente de cada Mestre Jedi - Qui-Gon Jinn é o único que, curiosamente, não traz dados do seu planeta de origem - como se tivesse aparecido na trama surgido do "nada" - o que justifica plenamente a característica completamente desapegada desse Mestre Jedi em particular. 

Efetivamente, mesmo no momento da sua morte, tudo o que ele demonstra é o cuidado amoroso pelo bem de toda a galáxia, ao pedir encarecidamente a Obi-Wan, seu aprendiz Padawan, que treine o menino Anakin Skywalker, porque sabia que ele era o "Escolhido", o "Equilíbrio da Força" - o menino dotado de um percentual de midicloryans indicativo da influência desta Força como nem mesmo nenhum Mestre Jedi possuía até então, e por sua vez, "curiosamente", nascido de mãe literalmente sem pai, como a própria Shmi Skywalker explica, acrescentando que nunca havia entendido: o filho simplesmente surgiu no seu ventre, e a partir daí ela o criou - o que guarda um paralelo muito interessante com algumas histórias religiosas que conhecemos.

Qui-Gon Jinn decide treinar o menino nos usos da Força e torná-lo um Jedi, desta forma sendo o único Mestre com coragem suficiente para desacatar o poderoso Conselho dos Jedi - que hesitou e relutou o quanto pôde em consentir com este treinamento, temendo a visão do futuro obscuro de Anakin que se lhes descortinava à visão interior. Mas esse Mestre decide desacatá-los, convicto de que aquele menino de futuro nebuloso, após muito sofrimento e luta, seria, no fim das contas, o responsável pelo resgate do equilíbrio da Força e da própria Ordem dos Jedi, num futuro distante. Só o menino era capacitado para, afinal, vencer a própria Ordem sombria do Sith, Jedis decaídos e vencidos pela sede de poder e ganância, a cujo poder, inicialmente, ele se rende, para se transformar, primeiro, no sombrio Darth Vader, antes de capitular e renegar a tudo o que havia escolhido ao matar o próprio Imperador do mal ao qual se submeteu - ou seja, a vitória retumbante sobre o lado negro da Força em si mesmo!

Esta atitude de Qui-Gon Jinn ilustra o estágio ao qual todos nós um dia chegaremos, quando nos tornarmos capacitados para nos conduzirmos, exclusivamente, em função da nossa clareza espiritual interior. Quando não será mais necessário nenhuma religião, nenhum Mestre, nenhuma "Ordem Jedi". Como Qui-Gonn Jin, seremos um tipo de rebelde redimido, Iluminado, e orientado seguramente pelo seu único e exclusivo Mestre íntimo: aquele que se vê definitivamente conectado apenas com as Leis da Criação, para agir em função do melhor para todos, em situação absoluta de desapego e isenção de todo o egoísmo e interesse pessoal.

Qui-Gonn Jinn não foi como Luke Skywalker, o herói vitorioso final que, apesar de tudo, no decorrer da história, ainda é repetidamente vítima de suas fraquezas humanas e paixões momentâneas, com a mente vacilando entre passado e futuro, apartada das urgências do presente. Nem tampouco como o próprio e poderoso Mestre Yoda, o anãozinho verde sábio que, contudo, apesar de reconhecer em Anakin a confirmação da predição de Qui-Gonn, vacila ao conceder a autorização para treiná-lo nas artes Jedi, temoroso dos inevitáveis males que o futuro Darth Vader ocasionaria.

Qui-Gonn Jin age responsável e decididamente, sem nenhuma margem de insegurança, sem ponderações ou hesitações, para um resultado que ele já entrevia sem nenhuma margem a dúvidas. O garoto era o Escolhido; se era o Escolhido, o desfecho de todo o conflito seria o único possível: as forças do mal estavam, desde sempre, fadadas ao fracasso, não importando, aí, todo o enredo de sacrifício e sofrimento inevitável para os Jedis e para os povos da galáxia, até que isso se concretizasse.

"Treine o menino, Obi-Wan" - ele intima seu aprendiz, sem vacilar, na hora de morrer; e acrescenta, tranqüilo e convicto: - "Ele é o escolhido. Trará de volta o Equilíbio à Força". 

Fê-lo de forma inabalável, sem se ater por um segundo aos pruridos que sua aparente rebeldia, na certa, provocariam aos conceitos estabelecidos pelo Alto Conselho da Ordem Jedi, nem se importar porque, devido a este tipo de atitude incompreendida pelos seus próprios pares, ele expirava sem ter, ele mesmo, um Mestre, tomado parte como membro do Alto Conselho. Burocracias e julgamentos não importavam, em absoluto. Tudo o que contava era o destino decisivo de toda uma galáxia, na dependência de que Obi-Wan cumprisse fielmente, como o fez, a sua promessa: treinar Anakin para ser um Jedi e o futuro resgatador do equilíbrio e da paz naquela parte do universo.

Sem erro, tornar-se um Qui-Gonn Jinn algum dia, ou ao menos o aprendiz de um, é o momento de glória para qualquer um de nós, em trajetória espiritual evolutiva. Porque esta independência suprema, esta libertação das nuvens da ignorância que nos toldam as vistas para discernir o caminho mais acertado, encarcerando-nos no círculo vicioso milenar de paixões e de enganos, em última instância, é o que todos perseguimos durante o círculo infindo de reencarnações e de vidas sucessivas, não apenas neste, mas em outros corpos planetários espalhados no infinito.

Que nesta busca atinjamos, enfim, o "Equilíbrio da Força" em nós mesmos, conquistando a liberação definitiva do mal que porventura ainda nos habite o íntimo, é a grande vitória ambicionada - e garantida!

Com amor,
Lucilla e Caio Quinto 

Médium psicógrafa das obras de autoria do espírito Caio Fábio Quinto, seu mentor espiritual, e de outros autores desencarnados. Dentre elas: O Pretoriano (Ed. Mundo Maior); Sob o Poder da Águia, Amparadores do Invisível, Pacto de Amor Eterno - Espírito Caio F. Quinto; Sonata ao Amor - Espírito Iohan (Lúmen Editorial). Ufóloga e colunista espírita



Seu telhado pode virar um santuário de pássaros


Turn Your Roof into a Bird Sanctuary with Ceramic Birdhouse Roof Tiles by Klaas Kuiken home environment ceramic birds birdhouses

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2013 - O Ano da Sabedoria Regido pelo Velho e pela Serpente


2013
O Ano da Sabedoria
Regido pelo Velho e pela Serpente


Por Fabian Laszlo
www.laszlo.com.br

O ano de 2013 é um ano de escolhas que determinarão o nosso futuro. De passos que devem ser dados com maturidade, lentamente (quase rastejando como uma serpente), mas sem medo. Tentar simplesmente se assegurar no que já existe não vai funcionar. É preciso encarar a necessidade de mudanças internas e emocionais. É o ano do “nós”(até por ser um ano 6 na numerologia), do que compartilhamos profundamente com as pessoas, sejam sentimentos, talentos, recursos, energia.

Todas as atitudes a serem tomadas exigirão reflexão, o principal aprendizado deste ano. Se deverá agir sempre refletindo antes com a sabedoria interior.

Este é o ano regido por saturno (Cronos), o velho, mestre do tempo, da experiência e da maturidade, e que vem pedindo de nós a consciência de que toda ação gera uma reação. Sua regência iniciará em março, já com sua entrada em escorpião.

Ele estará em Escorpião, exigindo de nós responsabilidade nas ações, forçando-nos a enxergar nosso lado “sombra”, trazendo à tona nossos aspectos reprimidos e inconscientes que deverão ser revistos sob a luz da consciência.

De forma muito interessante, no horóscopo chinês este ano será regido pela Serpente (início no dia 10 de fevereiro de 2013 e término no dia 30 de janeiro de 2014).

A Serpente é considerada enigmática e, sob sua influência o novo ano será propício para buscar o equilíbrio entre a razão e a emoção, além de ser uma fase favorável para cultivar a reflexão e a observação cuidadosa, algo que Saturno também traz.

Será preciso ter metas definidas e agir com praticidade, mas de maneira planejada. Se as pessoas mantiverem o foco em seus objetivos e traçarem estratégias de ação, será mais fácil lidar com os imprevistos e surpresas de última hora que poderão surgir nesta fase.

Aqueles que souberem usar a sabedoria da Serpente poderão desenvolver um lado intuitivo e ficar mais confiantes. O novo ano também trará a possibilidade de alcançar o reconhecimento dos esforços, além de favorecer a pesquisa científica, o comércio, as finanças e as atividades relacionadas a arte, beleza, pensamento filosófico, religião e assuntos místicos.

Morte e Renascimento em 2013
Em 2013, Saturno nos traz uma mensagem de morte, não física, mas do ego. Será um ano que exigirá que se morra para o velho “eu” e se renasça para uma nova vida.  Estar “morto em vida” pode ser o disparador que leva à necessidade das mudanças para algo melhor, a força para reflexão e tomada de atitudes, como uma “serpente”, antes de dar o bote.
Este é o ano da luta entre o velho e o novo. E, obviamente, quanto mais houver resistência às transformações necessárias, mais doloroso tende a ser o processo, em termos individuais e coletivos.
2013 é ano de “ressuscitar” e de trabalhar para que esse renascimento seja feito com maturidade e responsabilidade. O que precisa morrer? E o que quer ardentemente (re)nascer dentro de nós? É a pergunta do ano.
Ansiaremos por vínculos emocionais profundos, que podem ter o efeito de nos transformar e curar. Nada menos do que um “tudo ou nada” emocional. Relações e sentimentos superficiais não tem chance neste ano que pede profundidade. Isso mostra um processo de limpeza, de cura e desapego emocional, para o surgimento de relações mais estáveis e harmônicas de amor entre as pessoas.
O que estamos carregando como bagagem extra, que pode ter representado em outro momento uma fonte de segurança, mas que agora é peso que não devemos mais levar? Se o foco antes estava em manter, assegurar, agora está em renovar, reciclar. São os “nossos valores” em pauta e não os “meus valores”.


Momentos astrológicos do ano

Junho e julho serão meses importantes no contexto astrológico de 2013, pois teremos os trígonos entre Júpiter e Netuno e Saturno e Netuno, sinalizando que podemos construir algo profundo, que tenha como base nossos anseios mais elevados. Construir com fé, com alma, com coração. Sermos tocados intuitivamente, com visão interior e sabedoria.
Maio e outubro marcam novamente o ponto exato da quadratura entre Urano e Plutão, que tem nos acompanhado nos últimos anos e que ainda se estenderá ao longo dos próximos. É símbolo de um intenso processo de transformação coletiva, de uma nova ordem mundial, da derrocada de um velho mundo, para se crie uma nova realidade.
Urano em Áries mostra a força rompedora e iniciadora do que em nós é inédito, único, autêntico. Nossa marca individual, singular. Um novo começo em nossa vida.
Plutão em Capricórnio, a morte do que está estagnado, das estruturas de poder, econômicas, políticas. Os “podres poderes”, que precisam morrer.
Netuno se movimentando em Peixes, sinaliza que estamos todos conectados emocionalmente e espiritualmente. Ele traz uma energia de consciência espiritual para as mudanças atuais como a busca pela arte, movimentos e trabalhos coletivos em prol do conjunto dos seres humanos, animais, plantas e pelo Planeta. Netuno em Peixes pede que nos entreguemos ao que nos é sagrado e que não nos percamos nas brumas ilusórias, nas miragens escapistas, mas um elemento este que simboliza a morte do “imperfeito” e o renascimento para o novo.
O planeta Júpiter, até o final de junho, transitará o signo de Gêmeos, indicando que o crescimento é mental, de conhecimentos, contatos, com ênfase na mobilidade e na flexibilidade. Pode acentuar uma tendência à dispersão, ou à indecisão entre caminhos distintos.  Mas essa indecisão tende a se atenuar, com a entrada no final de junho, de Júpiter no signo de Câncer. Então, ficará claro que o crescimento é o que está conectado com o coração, com o que propicia nutrição emocional. Questões familiares, privadas e emocionais passarão ao primeiro plano, principalmente por 2013 ser um ano 6 na numerologia, associado ao amor, ao conjunto, à família e o cuidado do próximo.


Simbolismo Bíblico para 2013
       
O livro dos Números conta que após Moisés ter liberto os judeus do Egito e atravessado o mar vermelho, o povo teve que fazer a volta porque os edomitas, descendentes de Esaú, não quiseram deixar os israelitas passarem pelo seu país. Por causa disso, os judeus ficaram injuriados contra Deus e Moisés derramando sobre eles toda sua revolta e formas de agressão. Assim, cansado daquilo, Deus mandou entre eles cobras venenosas para castigarem aqueles que haviam criado discórdia. 

Depois de morrerem muitos, o povo se arrependeu e pediu perdão a Moisés solicitando que ele orasse pelo povo junto a Deus. Então Deus disse a Moisés:


"Faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste. Todo aquele que for mordido, olhando para ela, será salvo" (Nm 21, 8). Moisés mandou, pois, fundir uma serpente de bronze e fixá-la numa aste. E, diz o Livro dos Números, "se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, conservava a vida" (Nm 21, 9). 
Esta narrativa mostra que o caminho da iluminação, a morte do “ego”, dos “maus sentimentos” e “pensamentos imperfeitos” a começarem em 2013, está na “Serpente de fogo”.
Sobrevém-nos aí a pergunta: E quem seria a “Serpente de fogo”?
 A “Serpente de fogo” nada mais é do que “Kundalini”, o “fogo de Cristo” ou “Espírito Santo”. Na literatura Hindu, Kundalini é a mãe divina (Devi Kundalini Shakti), aquela que dá a vida, como Maria, que deu à luz ao Cristo.
Kundalini é representada por duas serpentes que se enroscam ao longo da coluna vertebral subindo até a cabeça. Ao longo deste trajeto, os chakras (centros de força) que tem relação com aspectos da nossa personalidade, se distribuem ao longo da coluna vertebral, sendo ativados e despertados com a passagem desta energia. A imagem de Kundalini na verdade tem estreita relação com a estrutura do DNA, coisa que poucos sabem, já que cada hélice do DNA corresponde a uma das serpentes e está em todas as células do nosso corpo.
Assim, despertar kundalini é um processo de despertar genético!
Em nosso DNA temos 64 códons, mas nos seres humanos normais apenas 20 desses códons estão ativos. Um gene (composto por DNA) é formado por códons (uma trinca de bases do DNA e RNA). Além de códons inativos, existem também genes inteiros inativos. Tais genes, chamados também de “pseudogenes”, são vestígios de genes que perderam sua função devido a mutações em sua sequência de bases, mas que continuam presentes no material genético. Não se sabe ao certo para que eles servem, mas estão lá como uma herança evolutiva que nós esquecemos e deixamos de lado. 
Os códons inativos que guardam “segredos de nossa iluminação”, só podem ser ativados por sentimentos e formas de compreensão da realidade espiritualmente elevados. Para se despertar isso, é preciso destruir as trevas, remover os véus de Isis, vendo as imperfeições pessoais, buscando dissipar a escuridão para alcançar a luz. Deve-se cultivar bons sentimentos e pensamentos através da reflexão, sabedoria e atitude positiva. Ao se ativar tais códons, a mãe divina Kundalini desperta no ser e maravilhas acontecem no iniciado da luz, Kundalini dá à luz à presença Crística no Ser.

Por 2013 ser um ano de reflexão, esforço, sabedoria, morte e mudança, ele reflete profundamente toda a oportunidade de crescimento espiritual e material nosso na vida, uma oportunidade de melhoria que depende só de nós.    

As árvores aromáticas de 2013

A madeira na natureza simboliza a energia “criativa kundalínica” vegetal que se ergue da terra em direção ao topo da “aste de Moisés” (a aste simboliza nada mais do que nossa coluna vertebral).
Os aromas amadeirados não são nem cheiros de terra, nem cheiros de folhas ou frutos. São um símbolo espiritual desta busca pela luz do Cristo Cósmico (O SOL), que irradia-se intensamente sobre o topo das árvores no alto da floresta.
As veias das árvores são o lugar por onde corre em direção ao céu seu sangue resinoso, a sua força vital que lhes permite florescer e frutificar-se. É por este motivo que os aromas amadeirados e resinosos, que trazem o cheiro do “sangue vegetal”, como o sândalo, o olíbano, o breu, a mirra e o cedro sempre foram utilizados em templos com finalidades espirituais. Estas árvores representam a busca Apolônica ou Heliotrópica pela luz.
A caminhada espiritual do ser humano e da Kundalini envolve ir de um extremo ao outro, das trevas à luz, como dos judeus no deserto sendo picados pela “serpente” e curados também pela “serpente”.

É uma representação do ser humano buscando a luz, tropeçando em erros e crescendo através deles, da reflexão e sabedoria.

Assim, em 2013, os aromas amadeirados e resinosos serão nossos melhores companheiros por todo o ano, por nos trazerem toda a energia e força vital de aprendizado, busca espiritual e reflexão introjetado por estas árvores em suas almas
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Olíbano e Breu
Boswellia sp. & Protium heptaphyllum

            O olíbano é um sobrevivente de uma era muito forte de mudanças que a Terra passou. Ele sobreviviu a um cataclisma glacial onde todos os fracos preceram, mas ele se manteve fiel á sua força interior, sua missão de manter-se vivo cumprindo a missão lhe designada pelo criador.
            Assim é como se pode descrever esta poderosa árvore, que sobrevive onde ninguém mais conseguiria.
            Ao ter sua madeira ferida, ela exsuda uma resina aromática, rica em monoterpenos que agem estimulando o sistema imunológico da árvore a liberar fitoalexinas (antibióticos vegetais) e compostos cicatrizantes. Efeito similar o óleo essencial do olíbano faz em nós, aumentando a imunidade do nosso corpo, aumentando a atividade macrofágica e a proliferação linfocitária dos Natural Killers.
            O olíbano nos ensina a  nos defender, não só fisicamente, mas espiritualmente. Ele nos devolve a capacidade de resistir á vida, a entender que as dificuldades são meios através dos quais o Criador nos permite crescer e alcançar nossa iluminação e, por isso, foi um dos presentes ofertados a Jesus por um dos reis magos, para ele ter força diante das provações.
            No Brasil temos nosso próprio olíbano, o Breu, que nasce na Amazônia e extende-se desde a Chapada diamantina e dos veadeiros, até o cerrado mineiro e matas matogrossenses. Emprego pelos índios há milênios, é um substituto do olíbano que possuii a mesma força de resistência pela vida, sobrevivendo em lugares sem água e de intenso calor por toda sua vida.       

Mirra
Commiphora mirrha

            A mitologia grega conta que uma princesa chamada Esmirna (Mirra) foi amaldiçoada pela deusa Afrodite por sua mãe dizer que ela era mais linda que a própria Afrodite. Assim, sua maldição era se apaixonar pelo seu próprio pai. Após conseguir que o pai deitasse com ela de olhos vendados achando ser uma outra mulher, este ao remover as vendas vê a própria filha sobre si e a persegue querendo matá-la. Com pena, Afrodite salva Esmirna  (Mirra) metamorfoseando-a numa árvore. Contudo Esmirna (Mirra) já estava grávida do filho do incesto, e dá à luz já sendo uma árvore. Sem poder cuidar do próprio filho, desolada e afastada da família em meio ao deserto, Mirra chora lágrimas amargas que resinam sob seu caule, e que cicatrizam suas feridas.
Sua resina passou assim a ser queimada em igrejas de várias religiões como um símbolo espiritual para suportar as dificuldades, o “amargor” da vida. Foi ofertada a Jesus por um dos reis magos para lhe ajudar a suportar as dificuldades que iria passar.
A Mirra, além de ser um poderoso cicatrizante físico, para cortes, gengivite, feridas em geral, também cicatriza as feridas da alma, as mágoas e o rancor, elevando a consciência. Como acontece com o olíbano, a força interior que esta árvore possui é o que lhe permite sobreviver aos desertos mais inóspitos e quentes, onde nada mais nasce.    

Mirra doce (opoponax)
Commiphora erythrea

            O opoponax é uma árvore do deserto que sangra liberando uma resina quente, aquecedora e que diferente da mirra verdadeira, é levemente adocicada, daí receber o nome de mirra doce.
            É um óleo para trazer á tona as forças internas perdidas, para aquecer o coração, cortar a “moleza”, o desânimo e a falta de força que impede de tomar ações de mudança. Um óleo de transformação, comumente empregado como fixador de perfumes e como nota exótica em perfumes caros e badalados.
            Na falta do opoponax, utilizamos como substituto o óleo de cisto (ládano), que se extraído por destilação molecular, possui também um aroma quente e revitalizante.
            Cisto e opoponax são dois óleos arquétipos da fênix, para quando se precisa renascer das cinzas e ter uma nova vida, morrendo par a antiga.
  
Imbuia
Phoebe porosa

            Árvore brasileira muito empregada para fabricação de móveis rústicos, a imbuia possui um óleo únic  o em sua madeira. De aroma fechado, como se fosse uma mistura de patchouli com tabaco, valeriana e cannabis, possui curiosamente em seu óleo essencial valerianol, composto sedativo encontrado tipicamente na valeriana. É um óleo de ação tonificante, aterrador, devolve a auto-confiança, a força masculilna perdida na vida para tomar iniciativas e buscar o que almeja, mas com calma interior.
“Busque, mas sem ansiedade”, é o que diz a árvore da imbuia.
Um óleo ecológico e precioso, que é obtido da serragem de serralherias no sul do Brasil, pelo fato da árvore ser protegida pelo IBAMA.

Pau santo dos Incas
Bursera graveolens

            É utilizado no Peru e Equador desde o reinado Inca em cerimônias religiosas, xamânicas e católicas. Possui uma docilidade única em seu aroma, agregando propriedades calmantes ao m  esmo tempo imunoestimulantes. Auxilia muito a entrar em meditação, por ser uma burserácea de aroma doce, que seda o sistema nervoso, diferente do olíbano e da mirra que são amargos, ao mesmo tempo que oxigena o cérebro estimulando a pineal e a hipófise a liberar hormônios que promovem a elevação da consciência.    

Cedro vermelho
Thuja plicata

            Este é um óleo muito especial, obtido da madeira de uma espécie de Tuia maçã. É o único cedro d  o mundo que possui ésteres em seu óleo, neste caso o tuiato de metila.
            O óleo de cor vermelha, como a madeira, aquece o coração, devolve a motivação, eliminando o medo, equilibrando estados de síndrome do pânico e desespero. Ao mesmo tempo, o tuiato age nos nervos sedando-os, trazendo paz e serenidade. É um óleo forte, poderoso e raro. Interessante para meditações especiais e para busca das nossas verdades interiores.
Árvore antiga, a Tuia é conhecida como árvore da vida, pela sua forma física que se assemelhar à da cabala. Os índios norte-americanos a utilizam em rituais com o objetivo de ter visões, como guia espiritual.
Utilize nos momentos que precisar de um guia revelador, contudo tenha cuidado, pois a informação que esta árvore passa é muito forte para alguns, pois nem todos estão prontos para enfrentar suas “sombras” com tal intensidade.         

Madeira do Sião (Pemou wood) 
Fokienia hodginsii

Este é um óleo essencial raro que já foi muito valorizado pelos perfumistas por seu efeito fixador de perfumes. O seu aroma é um de beleza sutil, que á medida que amadurece no ar com suas notas cremosas e balsãmicas, continua a manifestar-se com uma nota rica de cedro ao fundo. Após um período de várias horas, depois de disperso num quarto, quando se retonra a ela obtém-se uma melhor noção de sua beleza, lembrando o perfume rico de antigos templos ou palácios cujas paredes irradiam um delicado e preciso buquê aromático que lembra floresta.
            É obtido no Sião e no Vietnã das grosas e amadeiradas raízes de uma espécie de hinoki (cipreste de Fujian) que sobram após a derrubada das árvores para extração da madeira para fabricação de móveis. È uma árvore de vida longa, podendo existir por 600 anos.
            Possui em 40% o raro composto, fokienol, que lhe dá um aroma balsâmico, cremoso, diferente dos cedros comuns, além de possuir cerca de 30% de nerolidol, componente de ação hormonal que age tonificando as gônadas, diminuindo a astenia sexual e falta de vitalidade. Este efeito também se tem com o óleo de cabreúva que contém mais de 80% de nerolidol, mas, contudo por não ter o fokienol, tem um aroma menos amadeirado.
            Em muitas plantas o nerolidol tem um efeito de estímulo em seu desenvolvimento, aumentando a produção de folhas, estimulando a florada e formação de talos.
            Seu aroma relaxa, tranquiliza a mente equilibrando os hemisférios cerebrais, diminui a ansiedade, facilita colocar em ordem os pensamentos para a tomada de decisões, além de facilitar a meditação e introspecção pelo seu aroma que lembra incenso em ambientes.

Cedro do Atlas e Himalaia
Cedrus atlantica & Cedrus deodora

            Estes são cedros que manifestam em sua madeira um aroma adocicado, muito delicado e relaxante, rico em himacalol e himacaleno. Ajuda a acalmar a mente, relaxar o coração humilhado e fragilizado emocionalmente. Devolve a auto-estima com doçura e paz. Também aterra com  suavidade e fortalece o idealismo. 
O cedro do Himalaia é o mais doce e delicado, proveniente das montanhas ao norte da índia até o Nepal, nos Himalaias, local afastado, silencioso, alto e protegido.
            O Cedro do Atlas nasce no Marrocos e área norte da África, tendo sido utilizada sua madeira, junto do Cedro do Líbano, ambos de aroma similar, para confecção de sarcófagos, embalsamentos, remédios, incensos, móveis e uma enorme finalidade de coisas desde o antigo Egito.             

Cedro do Texas e Virgínia
Juniperus ashei & Juniperus virginiana

            Na verdade estes cedros são óleos obtidos da madeira de espécies de juníperos que produzem um óleo rico em cedrol e cedreno com finalidades repelentes e de proteção.
            Seu aroma seco, fechado d e madeira traz uma sensação de força, masculinidade e poder. Devolve a auto-confiança e estimula a ação na vida. São opção excelentes para quem não gosta de aromas secos.
            Estas são coníferas muito antigas, são solitárias, silenciosas e reservadas onde nascem. Ótimo para ser usado por pessoas que “falam pelos cotovelos”, tornando-as mais sérias, reservadas e maduras.

Pau rosa
Aniba rosaeodora

Esta árvore que cresce no meio da floresta Amazônica criou em sua madeira um óleo rico em linalol, componente sedativo do sistema nervoso central. Transmite toda doçura, segurança e energia de paz que uma floresta pode conter dentro de si para se crescer e viver nela.
Este é um óleo a se escolher para os momentos de ansiedade, preocupação, pois acalma, tranquiliza e devolve a paz de espírito. Use quando tiver insônia, quando os pensamentos ficarem dispersos, amontoados e dificultarem a reflexão e ação.

Sândalo 
Santalum album

            Uma das madeiras mais nobres e sagradas conhecidas no oriente, o sândalo é rico em compostos aromáticos que raramente encontramos em outras plantas. A árvore passa através de seu óleo essencial uma sensação de paz e introspecção, que facilita a meditação e quietude da mente. Além disso, abaixa a pressão arterial elevada e relaxa os nervos, sendo útil em insônia e ansiedade. Ajuda a trabalhar a baixa autoestima, naqueles que perderam a capacidade de se autovalorizar frente a outras pessoas e a própria vida. Desperta a espiritualidade latente na alma, que da árvore emana de dentro da floresta. Acalma a mente, pondo as coisas no lugar, facilitando a reflexão para a aceitação em momentos de dificuldades e perdas. O sândalo também trabalha o masculino e a sexualidade, sendo considerado um afrodisíaco.
            Devido ao corte sem reflorestamento, o sândalo indiano cada dia é uma matéria mais escassa e rara no mercado. Assim, outros primos do Santalum album da índia tem sido cultivados e extraídos como meio alternativo de substituição. Temos o Santalum macgregory chamado de Sândalo Papua (Papua Nova Guiné), Santalum spicatum chamado de Sândalo australiano (Austrália), Santalum astrocaledonicum chamado de Sândalo Vanuatu ou da Caledônia (Vanuatu/Nova Caledônia), que possuem santalóis e santalenos em seus óleos, contudo em menor intensidade, mas muito agradáveis e de excelente substituição ao sândalo oficial.
            Existem também as opções alternativas de árvores que são chamadas de sândalo, mas não são como o Amyris ou sândalo amyris (Amyris balsamifera) e o Muhuhu ou Sândalo africano (Brachylaena hutchinsii), que não possuem santalóis e santalenos, mas que mimetizam o aroma do sândalo verdadeiro com a combinação de outros compostos.

Onde adquirir estes óleo essenciais: www.laszlo.com.br

Arquivo original com fotos: http://www.laszlo.ind.br/2013.pdf

Referências:

1.       Apostila curso Psicoaromatologia modulo 1: Os óleos essenciais estudados através da mitologia e os arquétipos – Fábian Laszlo – IBRA (http://www.ibraromatologia.com.br)
2.       Descrição dos óleos essenciais no texto: Fabian Laszlo (Laszlo Aromaterapia: http://www.laszlo.com.br)


ORAÇÃO DA FORTUNA



ORAÇÃO DA FORTUNA
 
 
A ORAÇÃO É ASSIM:
 
CHEGUE PERTO DA PORTA DA LOJA POR DENTRO E DIGA ASSIM;
 
"QUE TODA A FORTUNA ENTRE POR ESTA PORTA A DENTRO EM NOME DO SENHOR JESUS"
 
TRÊS VEZES. FAÇA ISSO, DEFUNANDO A PORTA POR DENTRO E EFETUANDO CRUZES
 
O DEFUMADOR PODE SER O "ABRE CAMINHO"
 
OUTRA
 
"QUE DEUS TRAGA MUITOS FREGUESES PARA DENTRO DE  MINHA LOJA EM NOME DO SENHOR JESUS"
 
TRÊS VEZES. FAÇA ISSO, DEFUNANDO A PORTA  E EFETUANDO CRUZES
 
O DEFUMADOR PODE SER O "ABRE CAMINHO"
 
ESSA ORAÇÃO PODE SER FEITA NA PORTA DE SUA CASA TAMBÉM
 
AUTOR: PASCOAL GOMES


Os mantrans



OS SETE SONS ASSOCIADOS AOS SIGNOS ATRAEM SUAS VIBRAÇÕES PARA A NOSSA VIDA

Deve-se entoá-los de 3 até 108 vezes seguidas
 
om hram hrim hraum sah suriaia namabá. Entoá-lo aos domingos
OM SOM SOMAIA NAMAHÁ OM. Entoá-lo à noite na segunda-feira
OM KUJAIE NAMAHÁ OM Entoá-lo às terças-feiras
OM BRAM BRIM BRAUM SAH BUDHAIA NAMAH. Entoá-lo às quartas-feiras
OM GRAM GRIM GRAUM SAH GURVE NAMAHÁ. Entoá-lo às quintas-feiras
OM DRAM DRIM DRAUM SAH SUKRAIA NAMAHÁ. Entoá-lo às sextas-feiras
ON SAN SANIAIÊ NAMAH OM. Entoá-lo aos sábados
Om tare Tuttare Ture Soha. Esse mantra produz modificações no nosso interior e em todo o universo à nossa volta
Om Ah Hum. Esse mantra purifica o corpo e ativa os chacras (centros energéticos do corpo).
Um Tare Tuttare Ture Sarve Ata Siddhi Siddhi Kuru Soha. Esse mantra ajuda a realizar desejos e permite desenvolver os poderes pessoais
Um Ratana Tare Sarva Lokajana Piteya Dara Dara Dri dri Sheng Sheng Dza Dzanija Na Bu Sheng Kuru Um. Esse mantra ajuda a desenvolver a inteligência e a sabedoria
Um tare Tuttare Ture Mama sarva Randza Dushen Droda. Esse mantra neutraliza os efeitos das energias negativas
Um Tare Tuttare Ture Dzabeh Moheh Dana Meti Shri Soha. Esse mantra favorece o trabalho e as finanças
Um tuttare Ture Sarva Dzara Sarva Dhukka Brasha Manaya Peh Soha. Ajuda a superar problemas de saúde e auxilia no tratamento de doenças graves.
Um Bema tare Sendara Hri Sarva Loka Washum Kuru Ho. Esse mantra ajuda a conquistar o poder e atrai prosperidade