Mitos e Verdades sobre o tarot
O Que Ninguém Te Contou
Você já ouviu que o tarot pode prever o futuro? Ou que é algo perigoso e faz mal? Esses mitos cercam o tarot há séculos.
Hoje, vamos desmistificá-los e revelar a verdade por trás dessas cartas que fascinam a humanidade. Se você tem curiosidade e ainda tem dúvidas sobre o tarot, fique comigo até o final, pois o que você vai descobrir pode mudar completamente sua visão sobre esse oráculo!
Mito 1: O tarot Prevê o Futuro
Muita gente acredita que o tarot funciona como uma bola de cristal, revelando o futuro com precisão. Essa é uma das maiores ilusões! O tarot não mostra um futuro fixo ou imutável.
Em vez disso, ele revela tendências energéticas e possibilidades que estão disponíveis, baseadas em suas escolhas e no momento presente.
As cartas atuam como um espelho da sua energia atual.
Elas mostram como suas ações, pensamentos e emoções estão moldando seu caminho.
Por exemplo, se você tirar a carta A Torre, pode se assustar, pensando que algo terrível está por vir. Mas, na verdade, essa carta indica a necessidade de desconstruir algo — talvez uma crença ou um relacionamento que já não serve ao seu crescimento.
O tarot não diz “você vai sofrer uma tragédia”, mas sim “é hora de se libertar do que você aprisiona”.
Portanto, o tarot é uma ferramenta poderosa de autoconhecimento e transformação.
Ele te ajuda a entender onde você está indo para continuar do jeito que está agora. Se mudar suas atitudes, pensamentos ou decisões, o resultado também mudará.
Mito 2: O tarot é Algo do Mal
Outro mito que persiste é que o tarot está associado ao mal. Esse medo vem, em grande parte, do desconhecimento e das associações históricas com o oculto.
Durante séculos, qualquer prática relacionada ao invisível foi vista com desconfiança e até perseguição. Na Idade Média, a Igreja Católica, por exemplo, via qualquer prática ligada à adivinhação como perigosa.
Muitos filmes, novelas e livros reforçaram a ideia de que o tarot é algo maligno.
Entretanto, a verdade é que o tarot não tem absolutamente nada a ver com entidades malignas, pactos ou bruxarias sombrias.
Ele é, acima de tudo, uma linguagem simbólica — uma ferramenta de reflexão e autoconhecimento.
As cartas falam através de arquétipos — imagens universais que representam experiências humanas. Por exemplo, a Justiça fala de equilíbrio e responsabilidade, enquanto O Sol representa alegria e iluminação.
Como algo com esses significados poderia ser considerado maligno? O problema é que muitos veem apenas o que está na superfície e esquecem do sentido profundo, que é essencialmente espiritual.
Mito 3: As Cartas Têm Poder Próprio
É comum ouvir que as cartas do tarot possuem um poder mágico. No entanto, essa ideia é equivocada. As cartas, por si só, são apenas pedaços de papel, tinta e símbolos.
Elas não têm vontade própria nem emitem energia de forma independente. Então, por que tantas pessoas sentem algo diferente ao segurar um baralho de tarot?
A resposta está na consciência humana e no poder da simbologia. O tarot funciona como um espelho simbólico da mente.
Quando alguém embaralha e escolhe as cartas, não está apenas fazendo um ato aleatório, mas sim se conectando com uma sincronicidade que reflete o seu momento energético.
Carl Jung, o famoso psicólogo suíço, chamava isso de “sincronicidade” — eventos significativos que se conectam não por causa e efeito, mas por significado compartilhado.
O verdadeiro poder não está no papel, mas na ponte energética entre o consulente, o tarólogo e o inconsciente coletivo.
Cada carta do tarot é um símbolo arquetípico que ativa partes profundas da mente humana. Por exemplo, a carta da Morte não representa um fim, mas sim renascimento e transformação. O impacto vem da interpretação, não da carta em si.
O tarólogo é o canal que traduz os símbolos em mensagens compreensíveis, e sua energia e intenção determinam a qualidade da leitura.
Verdade: O tarot Reflete o Inconsciente
O tarot não adivinha o futuro; ele revela o que já está dentro de você. Carl Jung dizia que o inconsciente é como um oceano imenso, onde guardamos memórias, desejos e medos. A mente consciente é apenas a ponta do iceberg.
O tarot atua nas profundezas, trazendo à tona o que está oculto.
As cartas funcionam como espelhos da alma. Quando a consulente escolhe ou embaralha as cartas, não há acaso puro — há uma conexão energética entre o que está sendo vívido e o que é revelado.
Por exemplo, a carta da Lua pode indicar ilusões que influenciam suas decisões, enquanto A Força pode revelar uma coragem adornada dentro de você.
Durante uma leitura, o tarólogo se torna um intérprete da linguagem simbólica do inconsciente.
As cartas mostram o que o consulente precisa ouvir, não o que ele quer ouvir. Essa conexão profunda permite que a sabedoria interior venha à superfície, ajudando a pessoa a compreender melhor seus padrões e emoções.
Verdade: O tarot é uma Ferramenta de Autoconhecimento
O tarot é um instrumento poderoso para o autoconhecimento.
Cada uma das 78 cartas representa um aspecto da experiência humana.
Os 22 Arcanos Maiores formam uma jornada simbólica que vai desde o início da vida até a sabedoria plena.
Quando você tira uma carta, ela não mostra algo externo, mas um estado interno. O Louco, por exemplo, fala sobre novos começos, enquanto A Torre revela a necessidade de romper estruturas antigas.
Cada carta é um espelho que reflete o que está sendo vívido, aprendido ou transformado em sua consciência.
O autoconhecimento começa quando você tem coragem de olhar para suas próprias sombras. O tarot revela não apenas o que é visível, mas também aquilo que você evita encarar — suas repetições, medos e preocupações limitantes.
Ele convida à reflexão: “O que essa situação quer me ensinar?” Essa consciência permite que você tome decisões mais alinhadas com sua essência.
Mito: Qualquer Pessoa Pode Ler o tarot
Uma ideia comum é que qualquer um pode pegar um baralho de tarot e começar a ler para os outros. No entanto, essa prática não é um mero passatempo; exige preparo, respeito e responsabilidade.
O tarot não é apenas técnica; é uma ponte energética entre o consulente, o leitor e o inconsciente coletivo.
Um tarólogo precisa estar centrado, equilibrado e com bom interesse, pois está acessando um espaço sagrado da alma de outra pessoa.
Um leitor despreparado pode projetar seus próprios medos e emoções sobre o consulente, distorcendo a leitura. Por isso, é essencial que o tarólogo conheça a si mesmo e sua própria energia antes de ler para os outros.
Após explorar os mitos e verdades sobre o tarot, é importante refletir: o tarot não é um oráculo do destino imutável.
Ele é uma ferramenta de autoconhecimento que nos ajuda a enxergar quem somos e como nossas escolhas moldam nosso futuro.
O verdadeiro poder do tarot está em olhar para dentro de si mesmo, compreender o momento presente e agir com consciência.
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