O Reencontro com Entes Queridos | Chico Xavier | Allan Kardec
- Espíritos de familiares e amigos já falecidos aparecem para receber quem acaba de partir.
- Imagine ser recebido por alguém que você amou e perdeu. Será que todos têm esse privilégio?
E então, você atravessa o túnel de luz. A escuridão desaparece, e diante de seus olhos se revela um cenário que faz seu coração parar por um instante. Eles estão lá. Pessoas que você amou e perdeu ao longo da vida
– seu pai, sua avó, aquele amigo que partiu muito cedo
– todos sorrindo, com os braços abertos, como se tivessem esperado esse momento por anos.
A emoção é tão intensa que você sente as lágrimas escorrerem, mesmo sem ter um corpo físico para chorar.
E quando seu avô, falecido há décadas, lhe envolve em um abraço, algo incrível acontece: você não sente apenas o calor desse gesto, mas toda a história de amor que vocês viveram juntos.
Cada risada compartilhada, cada conselho dado, cada momento de silêncio que falou mais que palavras – tudo volta em uma explosão de memórias que não estão na mente, mas na alma.
Esse reencontro, descrito por inúmeras pessoas que vivenciaram a morte clínica, é um dos fenômenos mais emocionantes do pós-vida.
Chico Xavier psicografou cartas de espíritos que detalharam esses momentos com precisão comovente.
Como a de Clara, uma mulher que desencarnou aos 80 anos e, ao cruzar o portal, viu seu filho Miguel, morto na infância, correndo em sua direção.
‘Ele tinha a mesma idade de quando partiu, mas seus olhos agora brilhavam com uma sabedoria que eu nunca tinha visto’, escreveu ela.
‘E quando me chamou de ‘mãezinha’, como fazia quando pequeno, soube que finalmente estávamos em casa.’
Mas há um detalhe fascinante nesses reencontros: os entes queridos muitas vezes aparecem em sua forma mais vibrante – jovens, saudáveis e irradiando uma paz que não conheciam na Terra. Por quê?
A doutrina espírita explica que, no plano espiritual, nossa aparência reflete nosso estado de consciência. Aqueles que evoluíram mostram sua essência mais pura, livre das dores e limitações do corpo físico.
Agora, pense comigo: quem você espera encontrar do outro lado? E mais importante: como será esse encontro? Um abraço aliviado, um sorriso de reconciliação, ou talvez um silêncio cheio de significados não ditos?
E prepare seu coração, porque o próximo tópico vai mergulhar em um fenômeno que faz até os mais céticos tremerem:
o momento em que sua vida inteira passa diante dos seus olhos, como um filme onde você é ao mesmo tempo espectador...
e protagonista de cada dor e alegria que causou.
Por RA França
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