“E Deus, pelas mãos de Paulo fazia maravilhas
extraordinárias.”
(ATOS, 19:11)
O
Evangelho não nos diz que Paulo de Tarso fazia maravilhas, mas que Deus operava
maravilhas extraordinárias por intermédio das mãos dele.
O
Pai fará sempre o mesmo, utilizando todos os filhos que apresentarem mãos
limpas.
Muitos
espíritos, mas convencionalistas que propriamente religiosos, encontraram nessa
notícia dos Atos uma informação sobre determinados privilégios que teriam sido
concedidos ao Apóstolo.
Antes
de tudo, porém, é preciso saber que semelhante concessão não é exclusiva. . A
maioria dos crentes prefere fixar o Paulo santificado sem apreciar o
trabalhador militante.
Quanto
custou ao Apóstolo a limpeza das mãos?
Raros
indagam relativamente a isso.
Recordemos
que o amigo da gentilidade fora rabino famoso em Jerusalém, movimentara-se
entre elevados encargos públicos, detivera denominadoras situações; no entanto,
para que o Todo-Poderoso lhe utilizasse as mãos, sofreu todas as humilhações e
dispôs-se a todos os sacrifícios pelo bem dos semelhantes. Ensinou o Evangelho
sob zombarias e açoites, aflições e pedradas. Apesar de escrever luminosas
epístolas, jamais abandonou o tear humilde até a velhice do corpo.
Considera
as particularidades do assunto e observa que Deus é sempre o mesmo Pai, que a
misericórdia divina não se modificou, mas pede mãos limpas para os serviço
edificantes, junto à Humanidade. Tal exigência é lógica e necessária, pois o
trabalho do Altíssimo deve resplandecer sobre os caminhos humanos.
(De
“Caminho, Verdade e Vida”, de Francisco Cândido Xavier, pelo
Espírito Emmanuel)
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